domingo, 29 de dezembro de 2024

Lucas 2, 36-40 O Messias, sinal de contradição.

36 Havia também uma profetisa chamada Ana, de idade muito avançada. Ela era filha de Fanuel, da tribo de Aser. Tinha-se casado bem jovem, e vivera sete anos com o marido. 37 Depois ficou viúva, e viveu assim até os oitenta e quatro anos. Nunca deixava o Templo, servindo a Deus noite e dia, com jejuns e orações. 38 Ela chegou nesse instante, louvava a Deus, e falava do menino a todos os que esperavam a libertação de Jerusalém. 39 Quando acabaram de cumprir todas as coisas, conforme a Lei do Senhor, voltaram para Nazaré, sua cidade, que ficava na Galiléia. 40 O menino crescia e ficava forte, cheio de sabedoria. E a graça de Deus estava com ele. Comentário: * 25-40: Simeão e Ana também representam os pobres que esperam a libertação. E Deus responde à esperança deles. O cântico de Simeão relembra a vida e missão do Messias: Jesus será sinal de contradição, isto é, julgamento para os ricos e poderosos, e libertação para os pobres e oprimidos (cf. Lc 6,20-26). Ao lado do velho Simeão, encontra-se a idosa profetisa Ana. Ela frequenta o templo diariamente e serve a Deus com jejuns e orações, na expectativa de contemplar o Messias. Representantes dos antigos profetas, Ana e Simeão testemunham a presença de Maria, José e o menino Jesus. Simeão exulta de alegria porque ergue nos braços o Salvador; o pai e a Mãe do menino ficam maravilhados com o que ouvem a respeito do Filho. A profetisa Ana, por sua vez, dá graças a Deus e fala do menino a “todos os que esperam a libertação de Jerusalém”. Com isso, Lucas salienta o papel da mulher no anúncio do Evangelho. A informação final nos mostra que Jesus se submete às leis do crescimento humano, próprias de qualquer pessoa.

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