sexta-feira, 31 de janeiro de 2025

Marcos 4, 35-41 Jesus é o Senhor da história.

* 35 Nesse dia, quando chegou a tarde, Jesus disse a seus discípulos: “Vamos para o outro lado do mar.” 36 Então os discípulos deixaram a multidão e o levaram na barca, onde Jesus já se encontrava. E outras barcas estavam com ele.37 Começou a soprar um vento muito forte, e as ondas se lançavam dentro da barca, de modo que a barca já estava se enchendo de água. 38 Jesus estava na parte de trás da barca, dormindo com a cabeça num travesseiro. Os discípulos o acordaram e disseram: “Mestre, não te importa que nós morramos?” 39 Então Jesus se levantou e ameaçou o vento e disse ao mar: “Cale-se! Acalme-se!” O vento parou e tudo ficou calmo. 40 Depois Jesus perguntou aos discípulos: “Por que vocês são tão medrosos? Vocês ainda não têm fé?” 41 Os discípulos ficaram muito cheios de medo e diziam uns aos outros: “Quem é esse homem, a quem até o vento e o mar obedecem?” Comentário: * 35-41: Jesus atravessa com os discípulos para a terra dos pagãos. O mar agitado é símbolo das nações pagãs que ameaçam destruir a comunidade cristã. Mas Jesus é o Senhor da história e dos povos. O medo dos discípulos é sinal da falta de fé: eles não conseguem ver que a ação de Jesus transforma as situações. Quem é este, a quem até o vento e o mar obedecem? Para nós, hoje, parece simples afirmar que é Jesus, o Messias, Filho de Deus. Naquele momento, porém, os discípulos ainda não tinham plena consciência de quem era Jesus. No Evangelho de Marcos, que meditaremos ao longo deste ano, o primeiro reconhecimento da identidade do Messias por parte dos discípulos aparece somente mais adiante, no capítulo 8, quando Pedro responde à indagação do Mestre: “E vocês, quem vocês dizem que eu sou?”. Pedro responde: “Tu és o Messias” (Mc 8,29). O trecho do Evangelho que lemos hoje apresenta o primeiro de quatro milagres que Marcos distribui no espaço de um dia, narrados com riqueza de detalhes, exatamente para ressaltar o poder divino de Jesus. Para compreender tais detalhes e os sinais prodigiosos, no entanto, é preciso fé.

quinta-feira, 30 de janeiro de 2025

Marcos 4, 26-34 A missão de Jesus é irresistível.

* 26 E Jesus continuou dizendo: “O Reino de Deus é como um homem que espalha a semente na terra. 27 Depois ele dorme e acorda, noite e dia, e a semente vai brotando e crescendo, mas o homem não sabe como isso acontece. 28 A terra produz fruto por si mesma: primeiro aparecem as folhas, depois a espiga e, por fim, os grãos enchem a espiga. 29 Quando as espigas estão maduras, o homem corta com a foice, porque o tempo da colheita chegou.” A missão atinge o mundo inteiro -* 30 Jesus dizia ainda: “Com que coisa podemos comparar o Reino de Deus? Que parábola podemos usar? 31 O Reino é como uma semente de mostarda, que é a menor de todas as sementes da terra. 32 Mas, quando é semeada, a mostarda cresce e torna-se maior que todas as plantas; ela dá ramos grandes, de modo que os pássaros do céu podem fazer ninhos em sua sombra.” 33 Jesus anunciava a Palavra usando muitas outras parábolas como essa, conforme eles podiam compreender. 34 Para a multidão Jesus só falava com parábolas, mas, quando estava sozinho com os discípulos, ele explicava tudo. Comentário: * 26-29: A missão de Jesus é portadora do Reino de Deus e da transformação que ele provoca. Uma vez iniciada, a ação de Jesus cresce e produz fruto de maneira imprevisível e irresistível. * 30-34: Diante das estruturas e ações deste mundo, a atividade de Jesus e daqueles que o seguem parece impotente, e mesmo ridícula. Mas ela crescerá, até atingir o mundo inteiro. Jesus anunciava a Palavra com muitas parábolas. Era um grande pedagogo, pois sabia que esse gênero literário seria muito mais potente diante do seu público: pessoas pobres e simples de Israel, em geral agricultores ou artesãos. As parábolas transmitem grandes ensinamentos de forma simples, descomprometida, criativa e aberta à imaginação. Penetram nossa mente e nosso coração, plantando ideias e valores, estimulando a convivência e os relacionamentos, promovendo o crescimento humano e espiritual, criticando ações perversas e convidando à transformação. No Evangelho de hoje, temos uma parábola que fala da semente que germina e cresce sem sabermos como. Na ação de evangelização, não há protagonistas, todos são convidados a semear. Não é necessário falar sempre de religião, mas, em cada ato, manifestar os valores do Evangelho.

quarta-feira, 29 de janeiro de 2025

Marcos 4, 21-25 Ouvir e agir.

* 21 Jesus continuou: “Quem é que traz uma lâmpada para colocá-la debaixo de uma vasilha ou debaixo da cama? Não a coloca no candeeiro? 22 Com efeito, tudo o que está escondido deverá tornar-se manifesto, e tudo o que está em segredo deverá ser descoberto. 23 Se alguém tem ouvidos para ouvir, ouça.” 24 E Jesus dizia ainda: “Prestem atenção no que vocês ouvem: com a mesma medida com que vocês medirem, também vocês serão medidos; e será dado ainda mais para vocês. 25 Para aquele que tem alguma coisa, será dado ainda mais; para aquele que não tem, será tirado até mesmo o que ele tem.” Comentário: * 21-25: A libertação iniciada por Jesus não é para ser abafada ou ficar escondida, mas para se tornar conhecida e contagiar a todos. Quem acolhe a Boa Notícia, aprende a ver e agir de acordo com a visão e a ação de Jesus. E a compreensão vai aumentando à medida que se age. Quem não age, perde até mesmo a pouca compreensão que já tem. Ao longo de sua vida pública, o próprio Jesus se caracteriza como a luz do mundo (cf. Jo 8,12), pois é ele que nos revela o Pai e nos conduz para o seu amor. A Igreja, sinal visível desse amor de Deus, deve hoje revelar a Luz com que é iluminada, mostrando ao mundo por onde deve andar e quais valores deve seguir. Não faz o menor sentido uma lâmpada acesa debaixo da cama, onde não pode iluminar. Ela deve estar em destaque, fazendo resplandecer o brilho do tesouro da fé. Temos um papel importante na sociedade, pois recebemos esse tesouro como herança espiritual e devemos anunciá-lo aos outros. Nossa luz não pode ficar escondida. Ao contrário, devemos nos estimular uns aos outros, como fala a carta aos Hebreus, para mostrar nossa riqueza ao mundo. Isso sempre com humildade e sabedoria, pois o próprio Jesus nos alerta no final do Evangelho que hoje meditamos: “A medida com a qual vocês medirem será usada para medir vocês, e ainda será aumentada”.

terça-feira, 28 de janeiro de 2025

Marcos 4, 1-20 Jesus terá êxito na sua missão.

* 1 Jesus começou a ensinar de novo às margens do mar da Galileia. Uma multidão se reuniu em volta dele. Por isso, Jesus entrou numa barca e sentou-se. A barca estava no mar, enquanto a multidão estava junto ao mar, na praia. 2 Jesus ensinava-lhes muitas coisas com parábolas. No seu ensinamento dizia para eles: 3 “Escutem. Um homem saiu para semear. 4 Enquanto semeava, uma parte caiu à beira do caminho; os passarinhos foram e comeram tudo. 5 Outra parte caiu em terreno pedregoso, onde não havia muita terra; brotou logo, porque a terra não era profunda. 6 Porém, quando saiu o sol, os brotos se queimaram e secaram, porque não tinham raiz. 7 Outra parte caiu no meio dos espinhos. Os espinhos cresceram, a sufocaram, e ela não deu fruto. 8 Outra parte caiu em terra boa e deu fruto, brotando e crescendo: rendeu trinta, sessenta e até cem por um.” 9 E Jesus dizia: “Quem tem ouvidos para ouvir, ouça!” O mistério da missão de Jesus -* 10 Quando Jesus ficou sozinho, os que estavam com ele, junto com os Doze, perguntaram o que significavam as parábolas. 11 Jesus disse para eles: “Para vocês, foi dado o mistério do Reino de Deus; para os que estão fora tudo acontece em parábolas, 12 para que olhem, mas não vejam, escutem, mas não compreendam, para que não se convertam e não sejam perdoados.” Os homens diante da missão de Jesus -* 13 Jesus lhes perguntou: “Vocês não compreendem essa parábola? Como então vão compreender todas as outras parábolas? 14 O semeador semeia a Palavra. 15 Os que estão à beira do caminho são aqueles nos quais a Palavra foi semeada; logo que a ouvem, chega Satanás e tira a Palavra que foi semeada neles. 16 Do mesmo modo, os que recebem a semente em terreno pedregoso, são aqueles que ouvem a Palavra e a recebem com alegria; 17 mas eles não têm raiz em si mesmos: são inconstantes, e, quando chega uma tribulação ou perseguição por causa da Palavra, eles logo desistem. 18 Outros recebem a semente entre os espinhos: são aqueles que ouvem a Palavra; 19 mas surgem as preocupações do mundo, a ilusão da riqueza e todos os outros desejos, que sufocam a Palavra, e ela fica sem dar fruto. 20 Por fim, aqueles que receberam a semente em terreno bom, são os que ouvem a Palavra, a recebem e dão fruto; um dá trinta, outro sessenta e outro cem por um.” Comentário: * 1-9: Apesar de todos os obstáculos, o semeador realiza seu trabalho, confiando na colheita que vai ter. Jesus também: apesar de todas as reações, obstáculos e incompreensões, sua missão chegará ao fim e será bem sucedida. * 10-12: As parábolas são histórias que ajudam a ler e compreender toda a missão de Jesus. Mas é preciso “estar dentro”, isto é, seguir a Jesus, para perceber que o Reino de Deus está se aproximando através de sua ação. Os que não seguem a Jesus ficam “por fora”, e nada podem compreender. * 13-20: A explicação da parábola focaliza os vários terrenos, mostrando o efeito que a missão de Jesus (contada pela palavra do Evangelho) tem sobre os ouvintes ou leitores. Cada pessoa vê e entende a partir do lugar que ocupa na sociedade e das dificuldades que encontra para se comprometer com Jesus e para continuar a ação dele. A semente lançada à terra germina. O seu desenvolvimento, porém, está condicionado ao tipo de terreno no qual é lançada. Ou seja, a eficácia de Cristo está no seu sacrifício pela remissão dos nossos pecados, mas o desenvolvimento dos frutos dessa ação salvífica em nós depende das condições com que acolhemos as sementes do Verbo. O Evangelho de hoje nos convida a refletir sobre a forma como acolhemos a Palavra de Deus – superficialmente, desinteressadamente, com condicionalismos ou atentamente… -, tendo a certeza de que Cristo deseja se formar em nós. A particularidade desta parte do Evangelho é que o próprio Jesus explica a parábola aos seus discípulos, tornando o processo didático muito mais eficaz.

segunda-feira, 27 de janeiro de 2025

Marcos 3, 31-35 A verdadeira família de Jesus.

* 31 Nisso chegaram a mãe e os irmãos de Jesus; ficaram do lado de fora e mandaram chamá-lo: 32 Havia uma multidão sentada ao redor de Jesus. Então lhe disseram: “Olha, tua mãe e teus irmãos estão aí fora e te procuram.” 33 Jesus perguntou: “Quem é minha mãe e meus irmãos?” 34 Então Jesus olhou para as pessoas que estavam sentadas ao seu redor e disse: “Aqui estão minha mãe e meus irmãos. 35 Quem faz a vontade de Deus, esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe.” Comentário: * 31-35: Enquanto a família segundo a carne está “fora”, a família segundo o compromisso da fé está “dentro”, ao redor de Jesus. Sua verdadeira família é formada por aqueles que realizam na própria vida a vontade de Deus, que consiste em continuar a missão de Jesus. Uma leitura superficial do Evangelho de hoje provavelmente causaria surpresa e um impacto negativo, afinal é estranho ver Jesus refutar sua própria Mãe: “Quem é minha mãe?”. Palavras duras, não fosse sua resposta à própria pergunta: “Quem fizer a vontade de Deus, esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe”. Quem, como Maria, na anunciação, é capaz de dizer: “Eis a serva do Senhor. Faça-se em mim como você me disse” (Lc 1,38), esse é irmão e irmã de Jesus. Interessante notar que, em hebraico, a cultura que caracteriza o contexto desta narrativa, existe uma só palavra para designar tanto os irmãos quanto os primos: “ach”. Portanto, quando o Evangelho diz que os “irmãos” de Jesus o procuravam, significa que são os membros da sua família, provavelmente filhos dos irmãos de Maria ou de José.

domingo, 26 de janeiro de 2025

Marcos 3, 22-30 O pecado sem perdão.

* 20 Jesus foi para casa, e de novo se reuniu tanta gente que eles não podiam comer nem sequer um pedaço de pão. 21 Quando souberam disso, os parentes de Jesus foram segurá-lo, porque eles mesmos estavam dizendo que Jesus tinha ficado louco. 22 Alguns doutores da Lei, que tinham ido de Jerusalém, diziam: “Ele está possuído por Belzebu”; e também: “É pelo príncipe dos demônios que ele expulsa os demônios.” 23 Então Jesus chamou as pessoas e falou com parábolas: “Como é que Satanás pode expulsar Satanás? 24 Se um reino se divide em grupos que lutam entre si, esse reino acabará se destruindo; 25 se uma família se divide em grupos que brigam entre si, essa família não poderá durar. 26 Portanto, se Satanás se levanta e se divide em grupos que lutam entre si, ele não poderá sobreviver, mas também será destruído. 27 Ninguém pode entrar na casa de um homem forte para roubar suas coisas, se antes não amarrar o homem forte. Só depois poderá roubar a sua casa. 28 Eu garanto a vocês: tudo será perdoado aos homens, tanto os pecados como as blasfêmias que tiverem dito. 29 Mas, quem blasfemar contra o Espírito Santo, nunca será perdoado, pois a culpa desse pecado dura para sempre.” 30 Jesus falou isso porque estavam dizendo: “Ele está possuído por um espírito mau.” Comentário: * 20-30: Em Jesus está presente o Espírito Santo, que o leva à missão de libertar e desalienar os homens. Por isso ele é acusado de estar “possuído por um espírito mau.” Tal acusação é pecado sem perdão. Para os acusadores, o bem é mal, e o mal é bem. Eles, na verdade, estão comprometidos e tiram proveito do mal; por isso, não reconhecem e não aceitam Jesus. Os inimigos de Jesus continuam a atacá-lo, usando diversas artimanhas para poder encontrar algo que o condene à morte. Jesus não se preocupa com tais calúnias, pois confia no Pai que o enviou. No Evangelho de hoje, vemos como Jesus expõe a incoerência das acusações feitas contra ele: se um reino ou uma família estão divididos, lutando entre si, seu fim é iminente, isso seria um suicídio. A autoridade de Jesus vem do Pai e do Espírito Santo que o faz vencer toda forma de demônio ou espírito impuro. A blasfêmia ou pecado imperdoável é exatamente não reconhecer que esse Espírito Santo repousa sobre Jesus e que esse mesmo Espírito é enviado sobre cada um de nós no nosso batismo e confirmado na nossa crisma.

sábado, 25 de janeiro de 2025

Lucas 1, 1-4 Prólogo: Intenção do evangelista; 4, 14-21 O programa da atividade de Jesus.

1* Muitas pessoas já tentaram escrever a história dos acontecimentos que se passaram entre nós. 2 Elas começaram do que nos foi transmitido por aqueles que, desde o princípio, foram testemunhas oculares e ministros da palavra. 3 Assim sendo, após fazer um estudo cuidadoso de tudo o que aconteceu desde o princípio, também eu decidi escrever para você uma narração bem ordenada, excelentíssimo Teófilo. 4 Desse modo, você poderá verificar a solidez dos ensinamentos que recebeu. -* 14 Jesus voltou para a Galiléia, com a força do Espírito, e sua fama espalhou-se por toda a redondeza. 15 Ele ensinava nas sinagogas, e todos o elogiavam. 16 Jesus foi à cidade de Nazaré, onde se havia criado. Conforme seu costume, no sábado entrou na sinagoga, e levantou-se para fazer a leitura. 17 Deram-lhe o livro do profeta Isaías. Abrindo o livro, Jesus encontrou a passagem onde está escrito: 18 “O Espírito do Senhor está sobre mim, porque ele me consagrou com a unção, para anunciar a Boa Notícia aos pobres; enviou-me para proclamar a libertação aos presos e aos cegos a recuperação da vista; para libertar os oprimidos, 19 e para proclamar um ano de graça do Senhor.” 20 Em seguida Jesus fechou o livro, o entregou na mão do ajudante, e sentou-se. Todos os que estavam na sinagoga tinham os olhos fixos nele. 21 Então Jesus começou a dizer-lhes: “Hoje se cumpriu essa passagem da Escritura, que vocês acabam de ouvir.” * 1-4: O Evangelho de Lucas nasce de uma pesquisa, destinada a escrever ordenadamente o que a Igreja primitiva transmitia através da catequese. * 14-21: Colocada no início da vida pública de Jesus, esta passagem constitui, conforme Lucas, o programa de toda a atividade de Jesus. Is 61,1-2 anunciara que o Messias iria realizar a missão libertadora dos pobres e oprimidos. Jesus aplica a passagem a si mesmo, assumindo-a no hoje concreto em que se encontra. No ano da graça eram perdoadas todas as dívidas e se redistribuíam fraternalmente todas as terras e propriedades: Jesus encaminha a humanidade para uma situação de reconciliação e partilha, que tornam possíveis a igualdade, a fraternidade e a comunhão. O texto do Evangelho deste domingo é constituído de duas partes bem distintas: o motivo pelo qual o autor decidiu escrever o livro; o discurso na sinagoga, com o qual Jesus inaugura e define sua missão. Ao mostrar as fontes que utilizou para escrever o Evangelho, Lucas tem em mente propor a solidez dos ensinamentos dos apóstolos, apresentando ao leitor condições para conhecer Jesus. Seu objetivo é fazer com que todos os que amam a Deus (teófilos) percebam a solidez da mensagem. Depois disso, Lucas apresenta Jesus voltando para a Galileia, onde inicia sua missão pregando na sinagoga. Num desses encontros, ele revela, fundamentado no profeta e ungido pelo Espírito, a essência do programa de Jesus: libertar os pobres das condições que os escravizam. A missão de Jesus deve ser continuada pela Igreja e por cada discípulo e discípula do Mestre. Fazer o bem, promover a vida e ser solidário com o necessitado – esse é o compromisso do cristão e das pessoas de boa vontade.