domingo, 25 de agosto de 2024

Mateus 23, 13-22 Jesus condena a hipocrisia religiosa.

-* 13 “Ai de vocês, doutores da Lei e fariseus hipócritas! Vocês fecham o Reino do Céu para os homens. Nem vocês entram, nem deixam entrar aqueles que desejam. 14 Ai de vocês, doutores da Lei e fariseus hipócritas! Vocês exploram as viúvas, e roubam suas casas e, para disfarçar, fazem longas orações! Por isso, vocês vão receber uma condenação mais severa. 15 Ai de vocês, doutores da Lei e fariseus hipócritas! Vocês percorrem o mar e a terra para converter alguém, e quando conseguem, o tornam merecedor do inferno duas vezes mais do que vocês. 16 Ai de vocês, guias cegos! Vocês dizem: ‘Se alguém jura pelo Templo, não fica obrigado, mas se alguém jura pelo ouro do Templo, fica obrigado’. 17 Irresponsáveis e cegos! O que vale mais: o ouro ou o Templo que santifica o ouro? 18 Vocês dizem também: ‘Se alguém jura pelo altar, não fica obrigado, mas se alguém jura pela oferta que está sobre o altar, esse fica obrigado’. 19 Cegos! O que vale mais: a oferta ou o altar que santifica a oferta? 20 De fato, quem jura pelo altar, jura por ele e por tudo o que está sobre ele. 21 E quem jura pelo Templo, jura por ele e por Deus que habita no Templo. 22 E quem jura pelo céu, jura pelo trono de Deus e por aquele que nele está sentado. Comentário: * 13-36: Jesus critica e condena os líderes religiosos que sustentam um sistema formalista e hipócrita: eles não consideram o Reino de Deus como dom, nem respeitam a liberdade dos filhos de Deus. Tal sistema impede de entrar no Reino, pois não leva à conversão, mas à perversão, e destrói o verdadeiro espírito das Escrituras, chegando a matar até mesmo os enviados de Deus. Jesus mostra que a religião formalista e jurídica não é meio de salvação, mas produz prática escravizadora; portanto, é frontalmente oposta àquela que deve ser vivida por qualquer comunidade cristã. Dura reprovação ao comportamento dos doutores da Lei e dos fariseus. Os predicativos aplicados a eles são graves: “hipócritas”, isto é, falsos, incoerentes; “guias cegos”, ou seja, aqueles que “veem sem ver” (cf. Mt 13,13) e ainda se consideram aptos a orientar os outros; “loucos e cegos”, quer dizer, desclassificados para qualquer tipo de liderança. Impedem a entrada de pessoas no Reino de Deus, desencadeando violentas perseguições aos primeiros cristãos. Com exigências sobre pormenores da Lei, acabam confundindo a cabeça do povo simples, desviando-o da autêntica vontade de Deus. Realmente, guias cegos! Indignos de confiança. O “ai de vocês” indica severa condenação ao proceder dos líderes religiosos e advertência às comunidades cristãs atuais.

sábado, 24 de agosto de 2024

João 6, 60-69 A fé em Jesus exige decisão.

-* 60 Depois que ouviram essas coisas, muitos discípulos de Jesus disseram: “Esse modo de falar é duro demais. Quem pode continuar ouvindo isso?” 61 Jesus sabia que seus discípulos estavam criticando o que ele tinha dito. Então lhes perguntou: “Isso escandaliza vocês? 62 Imaginem então se vocês virem o Filho do Homem subir para o lugar onde estava antes! 63 O Espírito é que dá a vida, a carne não serve para nada. As palavras que eu disse a vocês são espírito e vida. 64 Mas entre vocês há alguns que não acreditam.” Jesus sabia desde o começo quais eram aqueles que não acreditavam e quem seria o traidor. 65 E acrescentou: “É por isso que eu disse: ‘Ninguém pode vir a mim, se isso não lhe é concedido pelo Pai.’ “ 66 A partir desse momento, muitos discípulos voltaram atrás, e não andavam mais com Jesus. 67 Então Jesus disse aos Doze: “Vocês também querem ir embora?” 68 Simão Pedro respondeu: “A quem iremos, Senhor? Tu tens palavras de vida eterna. 69 Agora nós acreditamos e sabemos que tu és o Santo de Deus.” Comentário: * 60-71: As palavras de Jesus provocam resistência e desistência até entre os discípulos. Muitos conservam a ideia de um Messias Rei, e não querem seguir Jesus até à morte, entendida por eles como fracasso. E não assumem a fé por medo de se comprometerem. Os Doze apóstolos, porém, aceitam a proposta de Jesus e o reconhecem como Messias, dando-lhe sua adesão e aceitando suas exigências. O discurso de Jesus sobre o pão da vida gera uma crise entre seus discípulos: “Quem pode continuar ouvindo isso?”. Jesus se empenha para esclarecer quem de fato ele é. Se os discípulos ficam escandalizados com a ideia de carne e sangue como alimento (espiritual), como reagirão ao contemplarem Jesus ressuscitado e glorificado? Volta Jesus ao tema: a carne, como matéria orgânica, para nada serve, se não receber vida do Espírito. Só quem aceita o dom do Pai pode entrar na esfera do Espírito e ir a Jesus, isto é, crer. Muitos discípulos desistem de seguir a Jesus. Simão Pedro, porém, em nome dos apóstolos, renova sua profissão de fé: “Nós acreditamos e sabemos que tu és o Santo de Deus”. Entretanto, Pedro não será fiel a essa confissão de fé e de amor: negará o Senhor.

Efésios 5, 21-32 Submissos uns aos outros.

-* 21 Sejam submissos uns aos outros no temor a Cristo. 22* Mulheres, sejam submissas a seus maridos, como ao Senhor. 23 De fato, o marido é a cabeça da sua esposa, assim como Cristo, salvador do Corpo, é a cabeça da Igreja. 24 E assim como a Igreja está submissa a Cristo, assim também as mulheres sejam submissas em tudo a seus maridos. 25 Maridos, amem suas mulheres, como Cristo amou a Igreja e se entregou por ela; 26 assim, ele a purificou com o banho de água e a santificou pela Palavra, 27 para apresentar a si mesmo uma Igreja gloriosa, sem mancha nem ruga ou qualquer outro defeito, mas santa e imaculada. 28 Portanto, os maridos devem amar suas mulheres como a seus próprios corpos. Quem ama sua mulher, está amando a si mesmo. 29 Ninguém odeia a sua própria carne; pelo contrário, a nutre e dela cuida, como Cristo faz com a igreja, 30 porque somos membros do corpo dele. 31 Por isso, o homem deixará seu pai e sua mãe e se unirá à sua mulher, e os dois serão uma só carne. 32 Esse mistério é grande: eu me refiro a Cristo e à Igreja. 33 Portanto, cada um de vocês ame a sua mulher como a si mesmo, e a mulher respeite o seu marido. Comentário: * 21-6,9: Paulo analisa as três relações fundamentais da família antiga: mulher-marido, filhos-pais, escravos-patrões. Não busca modificar o aspecto externo e jurídico dessas relações, mas quer que elas se renovem a partir de dentro, para serem vividas com mentalidade nova, em coerência com tudo aquilo que se aprendeu e se recebeu de Cristo. Para o sentido geral das exortações, cf. nota em Cl 3,18-4,1. 21: Este versículo apresenta uma espécie de princípio fundamental que terá três diferentes aplicações nos versículos seguintes. A submissão de que fala pode ser compreendida como forma de amor, caracterizado pela humildade e doação. O temor de Cristo apresenta a motivação: assim como Cristo é o Salvador de todos, ele será também o juiz de todos. Esse princípio fundamental atinge a todos indistintamente. * 22-33: Paulo compara a relação entre Jesus Cristo e a Igreja com a visão do matrimônio na sociedade antiga, onde a mulher devia submeter-se inteiramente ao marido. De fato, Cristo é chefe e salvador da Igreja, e esta deve submeter-se a ele como seu Senhor. Numa concepção atual de relação marido-mulher, onde existe igualdade de direitos e deveres, Paulo certamente faria outro tipo de aplicação.

sexta-feira, 23 de agosto de 2024

João 1, 45-51 As testemunhas apontam o Salvador.

45 Filipe se encontrou com Natanael e disse: “Encontramos aquele de quem Moisés escreveu na Lei e também os profetas: é Jesus de Nazaré, o filho de José.” 46 Natanael disse: “De Nazaré pode sair coisa boa?” Filipe respondeu: “Venha, e você verá.” 47 Jesus viu Natanael aproximar-se e comentou: “Eis aí um israelita verdadeiro, sem falsidade.” 48 Natanael perguntou: “De onde me conheces?” Jesus respondeu: “Antes que Filipe chamasse você, eu o vi quando você estava debaixo da figueira.” 49 Natanael respondeu: “Rabi, tu és o Filho de Deus, tu és o rei de Israel!” 50 Jesus disse: “Você está acreditando só porque eu lhe disse: ‘Vi você debaixo da figueira’? No entanto, você verá coisas maiores do que essas.” 51 E Jesus continuou: “Eu lhes garanto: vocês verão o céu aberto, e os anjos de Deus subindo e descendo sobre o Filho do Homem.” Comentário: * 35-51: João descreve os sete dias da nova criação. No primeiro dia, João Batista afirma: “No meio de vocês existe alguém que vocês não conhecem.” Nos dias seguintes vemos como João Batista, João, André, Simão, Filipe e Natanael descobrem a Jesus. É sempre uma testemunha que aponta Jesus para outra. O último dia será o casamento em Caná, onde Jesus manifestará a sua glória. “O que vocês estão procurando?” São estas as primeiras palavras de Jesus neste evangelho. Essa pergunta, ele a faz a todos os homens. Nós queremos saber quem é Jesus, e ele nos pergunta sobre o que buscamos na vida. Os homens que encontraram Jesus começaram a conviver com ele. E no decorrer do tempo vão descobrindo que ele é o Mestre, o Messias, o Filho de Deus. O mesmo acontece conosco: enquanto caminhamos com Cristo, vamos progredindo no conhecimento a respeito dele. João Batista era apenas testemunha de Jesus, a quem tudo se deve dirigir. João sabia disso; por isso convida seus próprios discípulos para que se dirijam a Jesus. E os dois primeiros vão buscar outros. É desse mesmo modo que nós encontramos a Jesus: porque outra pessoa nos falou dele ou nos comprometeu numa tarefa apostólica. Jesus sempre reconhece aqueles que o Pai coloca em seu caminho. Ele reconhece Natanael debaixo da figueira e também Simão, escolhido para ser a primeira Pedra da Igreja. Vereis o céu aberto: No sonho de Jacó, os anjos subiam e desciam por uma escada que ligava a terra ao céu (leia Gn 28,10-22). Doravante é Jesus, o Filho do Homem, a nova ligação entre Deus e os homens. Identificado com Natanael, São Bartolomeu é mencionado nas quatro listas dos apóstolos (cf. Mt 10,1-4; Mc 3,13-19; Lc 6,12-16; At 1,13). Conheceu Jesus pelo testemunho de seu amigo e conterrâneo Filipe, ambos de Betsaida: “Encontramos aquele de quem Moisés escreveu na Lei, e também os profetas: é Jesus, o filho de José. Ele vem de Nazaré” (v. 45). Foi a respeito dele que Jesus teceu sincero elogio: “Eis aí um israelita verdadeiro, em quem não existe falsidade” (v. 47). Ao notar o conhecimento profundo que Jesus tinha a seu respeito, Natanael fez sua declaração de fé no Messias: “Mestre, tu és o Filho de Deus, tu és o rei de Israel” (v. 49). A história nada registra de certo sobre sua vida. Segundo algumas tradições armênias, nessa região, Bartolomeu teria sofrido o martírio, após longo trabalho de evangelização.

quinta-feira, 22 de agosto de 2024

Mateus 13, 44-46 A decisão pelo Reino.

-* 44 “O Reino do Céu é como um tesouro escondido no campo. Um homem o encontra, e o mantém escondido. Cheio de alegria, ele vai, vende todos os seus bens, e compra esse campo. 45 O Reino do Céu é também como um comprador que procura pérolas preciosas. 46 Quando encontra uma pérola de grande valor, ele vai, vende todos os seus bens, e compra essa pérola.” Comentário: * 44-46: Para entrar no Reino é necessária decisão total. Apegar-se a seguranças, mesmo religiosas, que são falsas ou puras imitações, em troca da justiça do Reino, é preferir bijuterias a uma pedra preciosa. Isabel Flores é o nome da filha de imigrantes espanhóis que se estabeleceram em Lima, no Peru. Nasceu em 1586. Por sua formosura, desde pequena era chamada “Rosa”. Todos adivinhavam que ela cresceria em beleza e graça. Com efeito, ainda criança, sentiu o chamado de Deus para uma vida totalmente consagrada a ele. Ingressou na Ordem Terceira Dominicana. Dedicou-se intensamente ao cuidado dos “pobres índios”. Levou uma vida de muita penitência e profunda piedade eucarística e mariana. Manteve constante serenidade em meio às provações dolorosas que acompanharam sua trajetória. Favorecida com extraordinários dons místicos, morreu em Lima, aos 31 anos de idade. Canonizada em 1671, foi a primeira santa elevada às honras do altar no continente sul-americano e depois proclamada padroeira da América Latina.

quarta-feira, 21 de agosto de 2024

Lucas 1, 26-38 O Messias vai chegar.

* 26 No sexto mês, o anjo Gabriel foi enviado por Deus a uma cidade da Galiléia chamada Nazaré. 27 Foi a uma virgem, prometida em casamento a um homem chamado José, que era descendente de Davi. E o nome da virgem era Maria. 28 O anjo entrou onde ela estava, e disse: “Alegre-se, cheia de graça! O Senhor está com você!” 29 Ouvindo isso, Maria ficou preocupada, e perguntava a si mesma o que a saudação queria dizer. 30 O anjo disse: “Não tenha medo, Maria, porque você encontrou graça diante de Deus. 31 Eis que você vai ficar grávida, terá um filho, e dará a ele o nome de Jesus. 32 Ele será grande, e será chamado Filho do Altíssimo. E o Senhor dará a ele o trono de seu pai Davi, 33 e ele reinará para sempre sobre os descendentes de Jacó. E o seu reino não terá fim. “ 34 Maria perguntou ao anjo: “Como vai acontecer isso, se não vivo com nenhum homem?” 35 O anjo respondeu: “O Espírito Santo virá sobre você, e o poder do Altíssimo a cobrirá com sua sombra. Por isso, o Santo que vai nascer de você será chamado Filho de Deus. 36 Olhe a sua parenta Isabel: apesar da sua velhice, ela concebeu um filho. Aquela que era considerada estéril, já faz seis meses que está grávida. 37 Para Deus nada é impossível.” 38 Maria disse: “Eis a escrava do Senhor. Faça-se em mim segundo a tua palavra.” E o anjo a deixou. Comentário: * 26-38: Maria é outra representante da comunidade dos pobres que esperam pela libertação. Dela nasce Jesus Messias, o Filho de Deus. O fato de Maria conceber sem ainda estar morando com José indica que o nascimento do Messias é obra da intervenção de Deus. Aquele que vai iniciar nova história surge dentro da história de maneira totalmente nova. Introduzida por Pio XII, na conclusão do Ano Mariano de 1954, esta festa é celebrada oito dias após a Assunção de Maria ao céu. Maria é Rainha porque é Mãe de Cristo, o Rei. É Rainha porque supera todas as criaturas em santidade: “Ela encerra toda a bondade das criaturas”, escreve Dante, na Divina comédia. Desde o começo da Igreja, os fiéis não cessam de homenagear Maria como Rainha. Os inúmeros mosaicos e pinturas representando Maria Rainha o comprovam. Vem da Idade Média a oração Salve-Rainha, em que Maria é considerada a Senhora a quem amar e servir dignamente, e a Mãe de quem obter proteção segura. A exaltação da “serva do Senhor”, ao lado do “Rei dos reis e Senhor dos senhores”, é mistério da graça divina e de perfeita correspondência a ela, vivido por Maria na disponibilidade ao serviço de Deus e da humanidade.

terça-feira, 20 de agosto de 2024

Mateus 20, 1-16 O Reino é dom gratuito.

-* 1 «De fato, o Reino do Céu é como um patrão, que saiu de madrugada para contratar trabalhadores para a sua vinha. 2 Combinou com os trabalhadores uma moeda de prata por dia, e os mandou para a vinha. 3 Às nove horas da manhã, o patrão saiu de novo. Viu outros que estavam desocupados na praça, 4 e lhes disse: ‘Vão vocês também para a minha vinha. Eu lhes pagarei o que for justo’. 5 E eles foram. O patrão saiu de novo ao meio-dia e às três horas da tarde, e fez a mesma coisa. 6 Saindo outra vez pelas cinco horas da tarde, encontrou outros que estavam na praça, e lhes disse: ‘Por que vocês estão aí o dia inteiro desocupados?’ 7 Eles responderam: ‘Porque ninguém nos contratou’. O patrão lhes disse: ‘Vão vocês também para a minha vinha’. 8 Quando chegou a tarde, o patrão disse ao administrador: ‘Chame os trabalhadores, e pague uma diária a todos. Comece pelos últimos, e termine pelos primeiros’. 9 Chegaram aqueles que tinham sido contratados pelas cinco da tarde, e cada um recebeu uma moeda de prata. 10 Em seguida chegaram os que foram contratados primeiro, e pensavam que iam receber mais. No entanto, cada um deles recebeu também uma moeda de prata. 11 Ao receberem o pagamento, começaram a resmungar contra o patrão: 12 ‘Esses últimos trabalharam uma hora só, e tu os igualaste a nós, que suportamos o cansaço e o calor do dia inteiro!’ 13 E o patrão disse a um deles: ‘Amigo, eu não fui injusto com você. Não combinamos uma moeda de prata? 14 Tome o que é seu, e volte para casa. Eu quero dar também a esse, que foi contratado por último, o mesmo que dei a você. 15 Por acaso não tenho o direito de fazer o que eu quero com aquilo que me pertence? Ou você está com ciúme porque estou sendo generoso?’ 16 Assim, os últimos serão os primeiros, e os primeiros serão os últimos.” Comentário: * 1-16: No Reino não existem marginalizados. Todos têm o mesmo direito de participar da bondade e misericórdia divinas, que superam tudo o que os homens consideram como justiça. No Reino não há lugar para o ciúme. Aqueles que julgam possuir mais méritos do que os outros devem aprender que o Reino é dom gratuito. No Reino de Jesus Cristo, todos têm possibilidade de crescer. Também as pessoas malvistas e marginalizadas pelas autoridades religiosas, ou seja: cobradores de impostos, prostitutas, adúlteras e pecadores em geral. A todo instante, Jesus acolhe e insere, entre seus seguidores, pessoas com essas características. Uma afronta para os chefes religiosos, que se consideravam privilegiados diante de Deus. Eles já ouviram em outra parte: “Os cobradores de impostos e as prostitutas vão entrar no Reino de Deus antes de vocês” (Mt 21,31). Deus, na sua avaliação, não usa o mesmo critério que os humanos usam nos seus negócios. O Senhor é justo. Por sua misericórdia, ele abraça os que se empenham em cumprir a vontade do Pai e continua convidando os que ainda não se empenham.