sábado, 18 de agosto de 2018

Mateus 19, 13-15 O Reino pertence aos pobres.


* 13 Então levaram crianças para que Jesus pusesse as mãos sobre elas, e rezasse. Mas os discípulos as repreendiam. 14 Jesus, porém, disse: “Deixem as crianças, e não lhes proíbam de vir a mim, porque o Reino do Céu pertence a elas.” 15 E depois de pôr as mãos sobre as crianças, Jesus partiu daí.
Comentário:
* 13-15: Cf. nota em Mc 10,13-16 O Reino pertence aos pobres -* 13 Depois disso, alguns levaram crianças para que Jesus tocasse nelas. Mas os discípulos os repreendiam. 14 Vendo isso, Jesus ficou zangado e disse: Deixem as crianças vir a mim. Não lhes proíbam, porque o Reino de Deus pertence a elas. 15 Eu garanto a vocês: quem não receber como criança o Reino de Deus, nunca entrará nele.” 16 Então Jesus abraçou as crianças e abençoou-as, pondo a mão sobre elas.
“Levaram algumas crianças a Jesus, para que impusesse as mãos sobre elas e rezasse”. Bênção e oração. Impor as mãos abençoando é já um grandioso gesto de invocação do poder de Deus. Ao rezar pelos pequenos amigos, Jesus os recomenda ao Pai, como que garantindo para eles um futuro promissor e feliz. Os discípulos é que não percebem a importância desse acontecimento e tentam afastá-las. Estão errados. Porque elas, livres de ambições de poder, são símbolo do pobre e do fraco que se abrem para a justiça do Reino. Nós, cristãos adultos, precisamos reconquistar essa abertura para Deus e seu projeto. E sermos agentes das bênçãos divinas. Não precisamos, pois, ficar acanhados quando alguém nos pede a bênção. A bênção é de Deus. Somos apenas instrumentos para que sua bênção envolva o mundo.

sexta-feira, 17 de agosto de 2018

Mateus 19, 3-12 Matrimônio e celibato.


3 Alguns fariseus se aproximaram de Jesus, e perguntaram, para o tentar: “É permitido ao homem divorciar-se de sua mulher por qualquer motivo?” 4 Jesus respondeu: Vocês nunca leram que o Criador, desde o início, os fez homem e mulher? 5 E que ele disse: ‘Por isso, o homem deixará seu pai e sua mãe, e se unirá à sua mulher, e os dois serão uma só carne’? 6 Portanto, eles não são dois, mas uma só carne. Portanto, o que Deus uniu, o homem não deve separar.” 7 Os fariseus perguntaram: Então, como é que Moisés mandou dar certidão de divórcio ao despedir a mulher?” 8 Jesus respondeu: Moisés permitiu o divórcio, porque vocês são duros de coração. Mas não foi assim desde o início. 9 Eu, por isso, digo a vocês: quem se divorciar de sua mulher, a não ser em caso de fornicação, e casar-se com outra, comete adultério.”
10 Os discípulos disseram a Jesus: “Se a situação do homem com a mulher é assim, então é melhor não se casar.” 11 Jesus respondeu: Nem todos entendem isso, a não ser aqueles a quem é concedido. 12 De fato, homens castrados, porque nasceram assim; outros, porque os homens os fizeram assim; outros, ainda, se castraram por causa do Reino do Céu. Quem puder entender, entenda.”
Comentário:
Jesus retoma o plano do Criador: homem e mulher se unirão e formarão “uma só carne”. Essa união supõe respeito mútuo, igualdade, patilha espiritual e material. Jesus não só restitui ao casamento a sua integridade original (v. 5), mas o eleva à condição de sacramento (cf. Ef 5,22-33). O matrimônio estabelece comunhão tão profunda e íntima entre esposo e esposa, que exclui a possibilidade de separação. Separados seriam como um corpo incompleto. A sexualidade, no matrimônio, realiza-se no compromisso entre marido e mulher, abertos para a geração de filhos. Fora do matrimônio, a sexualidade encontra sentido no compromisso com Cristo e com o evangelho. Na vida matrimonial, mais do que reunir motivos de separação, o casal dará destaque aos aspectos positivos que os mantêm unidos e realizados.