segunda-feira, 16 de julho de 2018

Mateus 12, 46-50 Uma nova geração.


* 46 Jesus ainda estava falando às multidões. Sua mãe e seus irmãos ficaram do lado de fora, procurando falar com ele. 47 Alguém disse a Jesus: Olha! Tua mãe e teus irmãos estãofora, e querem falar contigo.” 48 Jesus perguntou àquele que tinha falado: Quem é minha mãe e quem são meus irmãos?” 49 E, estendendo a mão para os discípulos, Jesus disse: “Aqui estão minha mãe e meus irmãos, 50 pois todo aquele que faz a vontade do meu Pai que está no céu, esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe.
Comentário:
O Carmelo é uma elevação montanhosa na Palestina. No século XII, alguns eremitas retirados nessa montanha teriam fundado a ordem dos Carmelitas, dedicados à contemplação, sob a proteção de Nossa Senhora. Segundo as tradições carmelitas, em 16 de julho de 1251, o primeiro geral da Ordem, São Simão Stock, recebeu das mãos de Maria o escapulário (pequeno hábito) com a promessa de salvação: quem morresse revestido do escapulário seria salvo. Difundida com o apoio do povo em diversas nações, a festa de Nossa Senhora do Carmo (nome comum sinônimo de Carmelo), em 1726 foi estendida a toda a Igreja pelo Papa Bento XIII. Se for compreendido com retidão, o escapulário não é outra coisa senão o sinal exterior do apego interior à Virgem e do compromisso de sermos fiéis à palavra do Senhor.

domingo, 15 de julho de 2018

Marcos 6, 7-13 A missão dos discípulos.


7 Chamou os doze discípulos, começou a enviá-los dois a dois e dava-lhes poder sobre os espíritos maus. 8 Jesus recomendou que não levassem nada pelo caminho, além de um bastão; nem pão, nem sacola, nem dinheiro na cintura. 9 Mandou que andassem de sandálias e que não levassem duas túnicas. 10 E Jesus disse ainda: Quando vocês entrarem numa casa, fiquematé partirem. 11 Se vocês forem mal recebidos num lugar e o povo não escutar vocês, quando saírem sacudam a poeira dos pés como protesto contra eles.” 12 Então os discípulos partiram e pregaram para que as pessoas se convertessem. 13 Expulsavam muitos demônios e curavam muitos doentes, ungindo-os com óleo.
Comentário:
Diante da recusa na sua terra, Jesus convoca os Doze e os envia dois a dois em missão a outros lugares. Recebem dele autoridade sobre os espíritos impuros, para libertar as pessoas de tudo o que as aliena, oprime e despersonaliza. Cabe aos Doze (à comunidade) devolver dignidade às pessoas, para que recuperem a imagem e semelhança de quem as fez (Deus). Apresenta-lhes algumas instruções e exigências básicas: devem apresentar-se pobremente: sem levar comida, sacola (para não guardar nada do que recebem) nem dinheiro, que lhes daria segurança. Desprendimento é sinal de liberdade e, ao mesmo tempo, confiança na solidariedade das pessoas. Os Doze são orientados a acolher, sem fazer exigências, a hospedagem que lhes é oferecida, O cajado, símbolo do pastoreio, e as sandálias são necessários para as viagens longas. Levar duas túnicas é sinal de riqueza, isso destoa da realidade do povo modesto. Precisam dar testemunho de simplicidade no vestir. Quando encontrarem resistência e recusa de algum grupo, devem abandonar o lugar e partir para outro.