segunda-feira, 14 de maio de 2018

João 15, 9-17 O fruto do discípulo é o amor.


9 Assim como meu Pai me amou, eu também amei vocês: permaneçam no meu amor. 10 Se vocês obedecem aos meus mandamentos, permanecerão no meu amor, assim como eu obedeci aos mandamentos do meu Pai e permaneço no seu amor. 11 Eu disse isso a vocês para que minha alegria esteja em vocês, e a alegria de vocês seja completa.
12 O meu mandamento é este: amem-se uns aos outros, assim como eu amei vocês. 13 Não existe amor maior do que dar a vida pelos amigos. 14 Vocês são meus amigos, se fizerem o que eu estou mandando. 15 Eu não chamo vocês de empregados, pois o empregado não sabe o que seu patrão faz; eu chamo vocês de amigos, porque eu comuniquei a vocês tudo o que ouvi de meu Pai. 16 Não foram vocês que me escolheram, mas fui eu que escolhi vocês. Eu os destinei para ir e dar fruto, e para que o fruto de vocês permaneça. O Pai dará a vocês qualquer coisa que vocês pedirem em meu nome. 17 O que eu mando é isto: amem-se uns aos outros.”
Comentário:
Para o lugar de Judas Iscariotes, os Onze escolheram Matias, por este ter seguido Jesus durante seu ministério público, a começar de João Batista até o dia da Ascensão (cf. At 1,15-20). Desse modo, Matias tornou-se testemunha qualificada da ressurreição de Jesus. Se há um tema sobre o qual Jesus não se cansa de insistir, é o amor: “Permaneçam no meu amor”. O amor de Jesus é concreto, real, feito de obediência à vontade do Pai. Jesus é e sente-se infinitamente amado pelo Pai e, por sua vez, ama intensamente seus discípulos, a ponto de entregar-lhes a própria vida. Esse é o modelo de amor: dar a vida pela pessoa amada. Mas o amor de Jesus pede nossa resposta. De que maneira podemos expressar o nosso amor a Jesus? Mediante nosso amor a Deus e aos irmãos.

domingo, 13 de maio de 2018

Marcos 16, 15-20 Aparições de Jesus ressuscitado.


15 Então Jesus disse-lhes: Vão pelo mundo inteiro e anunciem a Boa Notícia para toda a humanidade. 16 Quem acreditar e for batizado, será salvo. Quem não acreditar, será condenado. 17 Os sinais que acompanharão aqueles que acreditarem são estes: expulsarão demônios em meu nome, falarão novas línguas; 18 se pegarem cobras ou beberem algum veneno, não sofrerão nenhum mal; quando colocarem as mãos sobre os doentes, estes ficarão curados.” 19 Depois de falar com os discípulos, o Senhor Jesus foi levado ao céu, e sentou-se à direita de Deus. 20 Os discípulos então saíram e pregaram por toda parte. O Senhor os ajudava e, por meio dos sinais que os acompanhavam, provava que o ensinamento deles era verdadeiro.
Comentário:
Embora seja acréscimo de retalhos tomados de outros escritos do Novo Testamento, o trecho conserva o pensamento de Marcos, isto é: os discípulos devem continuar a ação de Jesus.
Marcos conclui seu evangelho, mostrando Jesus que  aparece aos onze discípulos e os envia em missão pelo mundo. Eles são convidados a realizar tudo o que o Mestre fazia: expulsar demônios, falar novas línguas, curar os  doentes, enfrentar os obstáculos (serpentes e venenos)… Depois de Jesus ser “elevado ao céu”, os discípulos partiram e pregavam por toda parte. A adesão a Jesus é confirmada pelo batismo que conduz à salvação. Assim, a história de Jesus continua na vivência e no testemunho da comunidade. O fim do caminho de Jesus se constitui no início do caminho (missão) da Igreja. As pessoas que conviveram mais próximas a Jesus provavelmente sentiram-se desnorteadas com o desaparecimento dele. Essas pessoas o escutaram, foram aprendendo com ele e de repente perderam o chão. Alguém disse que a “Ascensão é uma maneira de morrer aos olhos e de nascer ao coração”. Jesus se retira fisicamente deste mundo para se tornar presente aos olhos da fé e iluminar todos os que o Espírito de Jesus habita. Ou no dizer de santo Agostinho: “Cristo não deixou o céu quando desceu até nós, nem nos deixou quando subiu ao céu”.