quinta-feira, 2 de novembro de 2017

João 6, 37-40 Jesus é o pão da vida.



37 Todos aqueles que o Pai me , virão a mim. E eu nunca rejeitarei aquele que vem a mim, 38 pois eu desci do céu, não para fazer a minha própria vontade, e sim para fazer a vontade daquele que me enviou. 39 E a vontade daquele que me enviou é esta: que eu não perca nenhum daqueles que ele me deu, mas que eu os ressuscite no último dia. 40 Esta é a vontade do meu Pai: que todo homem que o Filho e nele acredita, tenha a vida eterna, e eu o ressuscitarei no último dia.”
Comentário:
Jesus pronuncia palavras de conforto e esperança. Não estamos abandonados, sozinhos, sem rumo, sem mestre, sem pastor. Jesus é o doador da vida; ele não rejeita ninguém, pois desceu do céu por nós: “Desci do céu, não para fazer a minha vontade, mas a vontade daquele que me enviou. E a vontade daquele que me enviou é que eu não perca nenhum dos que ele me deu”. Jesus e o Pai querem vida abundante para todos. Única e indispensável exigência de Jesus é que acreditemos nele. Acreditar não é simplesmente alimentar bons pensamentos ou dizer da boca para fora “eu creio”. A fé requer a prática das obras de justiça, fraternidade e misericórdia. Então, sim, poderemos ter a certeza da vida eterna: “Eu o ressuscitarei no último dia”. A salvação só será completa com a ressurreição.

Carta de São Paulo aos Romanos 5, 5-11 O motivo da nossa esperança.



5 E a esperança não engana, pois o amor de Deus foi derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado. 6 De fato, quando ainda éramos fracos, Cristo, no momento oportuno, morreu pelos ímpios. 7 Dificilmente se encontra alguém disposto a morrer em favor de um justo; talvez haja alguém que tenha coragem de morrer por um homem de bem. 8 Mas Deus demonstra seu amor para conosco porque Cristo morreu por nós quando ainda éramos pecadores.
9 Assim, tornados justos pelo sangue de Cristo, com maior razão seremos salvos da ira por meio dele. 10 Se quando éramos inimigos fomos reconciliados com Deus por meio da morte do seu Filho, muito mais agora, reconciliados, seremos salvos por sua vida. 11 E nãoisso. Também nos gloriamos em Deus por meio de nosso Senhor Jesus Cristo, do qual obtivemos agora a reconciliação.
Comentário:
O termo “tribulação”, que aparece muitas vezes no Novo Testamento, se refere às opressões e repressões de que é vítima o povo de Deus. Opressões e repressões por parte dos poderes humanos, que procuram reduzir o alcance do testemunho cristão para que este não abale a estrutura vigente na sociedade.


quarta-feira, 1 de novembro de 2017

Lucas 13, 22-30 A salvação é para todos.



* 22 Jesus atravessava cidades e povoados, ensinando e prosseguindo caminho para Jerusalém. 23 Alguém lhe perguntou: “Senhor, é verdade que são poucos aqueles que se salvam?” Jesus respondeu: 24 Façam todo o esforço possível para entrar pela porta estreita, porque eu lhes digo: muitos tentarão entrar, e não conseguirão. 25 Uma vez que o dono da casa se levantar e fechar a porta, vocês vão ficar do lado de fora. E começarão a bater na porta, dizendo: ‘Senhor, abre a porta para nós!’ E ele responderá: ‘Não sei de onde são vocês’. 26 E vocês começarão a dizer: ‘Nós comíamos e bebíamos diante de ti, e tu ensinavas em nossas praças!’ 27 Mas ele responderá: ‘Não sei de onde são vocês. Afastem-se de mim, todos vocês que praticam injustiça!’ 28 Então haveráchoro e ranger de dentes, quando vocês virem Abraão, Isaac e Jacó junto com todos os profetas no Reino de Deus, e vocês jogados fora. 29 Muita gente virá do oriente e do ocidente, do norte e do sul, e tomarão lugar à mesa no Reino de Deus. 30 Vejam: últimos que serão primeiros, e primeiros que serão últimos.”
Comentário:
* 22-30: Jesus não responde diretamente à pergunta. A salvação é universal, está aberta para todos, e não só para aqueles que conhecem a Jesus. A condição é entrar pela porta estreita, isto é, escolher o caminho de vida que cria a nova história.
São muitos os que se salvam? A pergunta nasce talvez de alguém com a mentalidade de “colecionador” de boas obras, como os fariseus. Estes acreditam garantir a própria salvação à força de acumular, no currículo, bom número de obras agradáveis a Deus. Jesus tenta corrigir essa forma de pensar. Diz que muitos se apresentarão com as credenciais de quem viu Jesus falar nas praças e até tomou refeição com ele, como bons amigos. Ninguém se iluda. Esforcem-se para entrar. A porta é pequena e dificultosa: um alerta para os cristãos que se fiam e gloriam de cumprir os preceitos da Igreja (missas, sacramentos, rezas), mas não conseguem viver em paz com a família e arrastam ódios intermináveis pela vida afora. Salvam-se os que praticam a justiça e a caridade.