quarta-feira, 24 de abril de 2013

João 12, 44-50 A palavra de Jesus julga os homens.

* 44 Então Jesus disse, gritando: “Quem acredita em mim, não é em mim que acredita, mas naquele que me enviou. 45 Quem me , também aquele que me enviou. 46 Eu vim ao mundo como luz, para que todo aquele que acredita em mim não fique nas trevas. 47 Eu não condeno quem ouve as minhas palavras e não obedece a elas, porque eu não vim para condenar o mundo, mas para salvar o mundo. 48 Quem me rejeita e não aceita minhas palavras, tem o seu juiz: a palavra que eu falei será o seu juiz no último dia. 49 Porque eu não falei por mim mesmo. O Pai que me enviou, ele é quem me ordenou o que eu devia dizer e falar. 50 E eu sei que o mandamento dele é a vida eterna. Portanto, o que digo, eu o digo conforme o Pai me disse.”
Comentário:
* 44-50: Toda idéia ou teoria sobre Deus que não esteja de acordo com a palavra e ação de Jesus é falsa. Porque Jesus é a revelação do próprio Deus. E a missão de Jesus se estende a todos, mas cada um permanece livre de aceitar a sua oferta. A recusa da vida, porém, traz consigo a escolha da própria morte.

terça-feira, 23 de abril de 2013

João 10, 22-30 As credenciais de Jesus são as suas obras.

* 22 Em Jerusalém estava sendo celebrada a festa da Dedicação. Era inverno. 23 Jesus passeava pelo Templo, andando no pórtico de Salomão. 24 Então as autoridades dos judeus o rodearam e disseram: “Até quando nos irás deixar em dúvida? Se tu és o Messias, dize-nos abertamente.”
25 Jesus respondeu: “Eu disse, mas vocês não acreditam em mim. As obras que eu faço em nome do meu Pai, dão testemunho de mim; 26 vocês, porém, não querem acreditar, porque vocês não são minhas ovelhas. 27 Minhas ovelhas ouvem a minha voz, eu as conheço, e elas me seguem. 28 Eu dou a elas vida eterna, e elas nunca morrerão. Ninguém vai arrancá-las da minha mão. 29 O Pai, que tudo entregou a mim, é maior do que todos. Ninguém pode arrancar coisa alguma da mão do Pai. 30 O Pai e eu somos um.”
Comentário
* 22-39: Jesus define sua condição de Messias, apresentando-se como o Filho de Deus. As provas de seu messianismo não são teorias jurídicas, mas fatos concretos: suas ações comprovam que é Deus quem age nele.

segunda-feira, 22 de abril de 2013

João 10, 1-10 O povo conhece a voz de Jesus.

* 1 “Eu garanto a vocês: aquele que não entra pela porta no curral das ovelhas, mas sobe por outro lugar, é ladrão e assaltante. 2 Mas aquele que entra pela porta, é o pastor das ovelhas. 3 O porteiro abre a porta para ele, e as ovelhas ouvem a sua voz; ele chama cada uma de suas ovelhas pelo nome e as conduz para fora. 4 Depois de fazer sair todas as suas ovelhas, ele caminha na frente delas; e as ovelhas o seguem porque conhecem a sua voz. 5 Elas nunca vão seguir um estranho; ao contrário, vão fugir dele, porque elas não conhecem a voz dos estranhos.” 6 Jesus contou-lhes essa parábola, mas eles não entenderam o que Jesus queria dizer.
Jesus é o único caminho -* 7 Jesus continuou dizendo: “Eu garanto a vocês: eu sou a porta das ovelhas. 8 Todos os que vieram antes de mim são ladrões e assaltantes, mas as ovelhas não os ouviram. 9 Eu sou a porta. Quem entra por mim, será salvo. Entrará, e sairá, e encontrará pastagem. 10 O ladrãovem para roubar, matar e destruir. Eu vim para que tenham vida, e a tenham em abundância.
Comentário:
* 1-6: Nesta comparação, o curral representa a instituição que explora e domina o povo. Os ladrões e assaltantes são os dirigentes. Jesus mostra que sua mensagem é incompatível com qualquer instituição opressora e que sua missão é conduzir para fora da influência dela os que nele acreditam, a fim de formar uma comunidade que possa ter vida plena e liberdade.
* 7-21: O único meio de libertar-se de opressores ou de uma instituição opressora é comprometer-se com Jesus, pois ele é a única alternativa (a porta). Jesus é o modelo de pastor: ele não busca seus próprios interesses; ao contrário, ele dá a sua própria vida a todos aqueles que aceitam sua proposta. Jesus provoca divisão: para uns, suas palavras são loucura; para outros, sua ação é sinal de libertação.
 

domingo, 21 de abril de 2013

João 10, 27-30 As credenciais de Jesus são as suas obras.

27 Minhas ovelhas ouvem a minha voz, eu as conheço, e elas me seguem. 28 Eu dou a elas vida eterna, e elas nunca morrerão. Ninguém vai arrancá-las da minha mão. 29 O Pai, que tudo entregou a mim, é maior do que todos. Ninguém pode arrancar coisa alguma da mão do Pai. 30 O Pai e eu somos um.”
Comentário
* 22-39: Jesus define sua condição de Messias, apresentando-se como o Filho de Deus. As provas de seu messianismo não são teorias jurídicas, mas fatos concretos: suas ações comprovam que é Deus quem age nele.

Apocalipse de São João 7, 9.14b-17 Deus realiza a salvação.

9* Depois disso eu vi uma grande multidão, que ninguém podia contar: gente de todas as nações, tribos, povos e línguas. Estavam todos de diante do trono e diante do Cordeiro. Vestiam vestes brancas e traziam palmas na mão.
Ele então me explicou: “São os que vêm chegando da grande tribulação. Eles lavaram e alvejaram suas roupas no sangue do Cordeiro. 15 É por isso que ficam diante do trono de Deus, servindo a ele dia e noite em seu Templo. Aquele que está sentado no trono estenderá sua tenda sobre eles. 16 Nunca mais terão fome, nem sede; nunca mais serão queimados pelo sol, nem pelo calor ardente. 17 Pois o Cordeiro que está no meio do trono será o pastor deles; vai conduzi-los até às fontes de água da vida. E Deus lhes enxugará toda lágrima dos olhos.”
Comentário:
* 1-9: O aspecto positivo do grande Dia é a salvação. O povo de Deus (doze tribos) é protegido no julgamento (os Anjos seguram os quatro ventos). A marca na fronte é o sinal da salvação e da pertença a Deus. O povo de Deus é apresentado como o Israel total e perfeito (12 x 12 x 1.000 = 144.000). É um povo incontável (v. 9), porque a salvação está aberta para todos os homens (gente de todas as nações, tribos, povos e línguas).
* 9-12: O povo de Deus reconhece que a salvação vem de Deus e do Cordeiro. Não são as coisas e nem os homens absolutizados que salvam. Unido aos anjos e à criação, o povo de Deus adora a Deus e reconhece que a plenitude do louvor pertence somente a Deus.
* 13-17: João enfatiza a salvação do povo de Deus. A grande tribulação são as perseguições. A veste branca significa a participação no testemunho de Jesus. Os vv. 15-17 lembram a festa das Tendas, que era um sinal da Aliança. A salvação é a realização da Aliança: a morada de Deus com os homens. Com a realização futura da Aliança não haverá mais limitações nem sofrimentos: Jesus será o pastor que leva o povo a viver em plenitude.

sábado, 20 de abril de 2013

João 6, 60-69 A fé em Jesus exige decisão.

* 60 Depois que ouviram essas coisas, muitos discípulos de Jesus disseram: “Esse modo de falar é duro demais. Quem pode continuar ouvindo isso?” 61 Jesus sabia que seus discípulos estavam criticando o que ele tinha dito. Então lhes perguntou: “Isso escandaliza vocês? 62 Imaginem então se vocês virem o Filho do Homem subir para o lugar onde estava antes! 63 O Espírito é que a vida, a carne não serve para nada. As palavras que eu disse a vocês são espírito e vida. 64 Mas entre vocês alguns que não acreditam.” Jesus sabia desde o começo quais eram aqueles que não acreditavam e quem seria o traidor. 65 E acrescentou: “É por isso que eu disse: ‘Ninguém pode vir a mim, se isso não lhe é concedido pelo Pai.’ ” .
66 A partir desse momento, muitos discípulos voltaram atrás, e não andavam mais com Jesus. 67 Então Jesus disse aos Doze: “Vocês também querem ir embora?” 68 Simão Pedro respondeu: “A quem iremos, Senhor? Tu tens palavras de vida eterna. 69 Agora nós acreditamos e sabemos que tu és o Santo de Deus.”
Comentário:
* 60-71: As palavras de Jesus provocam resistência e desistência até entre os discípulos. Muitos conservam a idéia de um Messias Rei, e não querem seguir Jesus até à morte, entendida por eles como fracasso. E não assumem a fé por medo de se comprometerem. Os Doze apóstolos, porém, aceitam a proposta de Jesus e o reconhecem como Messias, dando-lhe sua adesão e aceitando suas exigências.