segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Mateus 4, 12-17. 23-25 A esperança começa na Galiléia.

12 Ao saber que João tinha sido preso, Jesus voltou para a Galiléia. 13 Deixou Nazaré, e foi morar em Cafarnaum, que fica às margens do mar da Galiléia, nos confins de Zabulon e Neftali, 14 para se cumprir o que foi dito pelo profeta Isaías: 15 “ Terra de Zabulon, terra de Neftali, caminho do mar, região do outro lado do rio Jordão, Galiléia dos que não são judeus! 16 O povo que vivia nas trevas viu uma grande luz; e uma luz brilhou para os que viviam na região escura da morte.”
17 Daí em diante, Jesus começou a pregar, dizendo: “Convertam-se, porque o Reino do Céu está próximo.”
A atividade de Jesus - 23 Jesus andava por toda a Galiléia, ensinando em suas sinagogas, pregando a Boa Notícia do Reino, e curando todo tipo de doença e enfermidade do povo. 24 E a fama de Jesus espalhou-se por toda a Síria. Levaram-lhe todos os doentes atingidos por diversos males e tormentos: endemoninhados, epiléticos e paralíticos. E Jesus os curou. 25 Numerosas multidões da Galiléia, da Decápole, de Jerusalém, da Judéia e do outro lado do rio Jordão começaram a seguir Jesus.
Comentário:
12-25: Jesus começa sua atividade na Galiléia, região distante do centro econômico, político e religioso do seu país. A esperança da salvação se inicia justamente numa região da qual nada se espera.
A pregação de Jesus tem a mesma radicalidade que a de João Batista: é preciso total mudança de vida, porque o Reino do Céu está próximo.
23-25: A atividade de Jesus consiste na palavra (ensinar, pregar) e ação (curar). É atividade dirigida aos mais pobres, necessitados e marginalizados. O conteúdo dela é descrito em Mt 5-9.

Marcos 6, 7-13 A CEGUEIRA DOS DISCÍPULOS. A missão dos discípulos.

Jesus começou a percorrer as redondezas, ensinando nos povoados. 7 Chamou os doze discípulos, começou a enviá-los dois a dois e dava-lhes poder sobre os espíritos maus. 8 Jesus recomendou que não levassem nada pelo caminho, além de um bastão; nem pão, nem sacola, nem dinheiro na cintura. 9 Mandou que andassem de sandálias e que não levassem duas túnicas. 10 E Jesus disse ainda: “Quando vocês entrarem numa casa, fiquem aí até partirem. 11 Se vocês forem mal recebidos num lugar e o povo não escutar vocês, quando saírem sacudam a poeira dos pés como protesto contra eles.” 12 Então os discípulos partiram e pregaram para que as pessoas se convertessem. 13 Expulsavam muitos demônios e curavam muitos doentes, ungindo-os com óleo.
Comentário:
6b-13: Os discípulos são enviados para continuar a missão de Jesus: pedir mudança radical da orientação de vida (conversão), desalienar as pessoas (libertar dos demônios), restaurar a vida humana (curas). Os discípulos devem estar livres, ter bom senso e estar conscientes de que a missão vai provocar choque com os que não querem transformações.

Marcos 6, 7-13 A CEGUEIRA DOS DISCÍPULOS. A missão dos discípulos.

Jesus começou a percorrer as redondezas, ensinando nos povoados. 7 Chamou os doze discípulos, começou a enviá-los dois a dois e dava-lhes poder sobre os espíritos maus. 8 Jesus recomendou que não levassem nada pelo caminho, além de um bastão; nem pão, nem sacola, nem dinheiro na cintura. 9 Mandou que andassem de sandálias e que não levassem duas túnicas. 10 E Jesus disse ainda: “Quando vocês entrarem numa casa, fiquem aí até partirem. 11 Se vocês forem mal recebidos num lugar e o povo não escutar vocês, quando saírem sacudam a poeira dos pés como protesto contra eles.” 12 Então os discípulos partiram e pregaram para que as pessoas se convertessem. 13 Expulsavam muitos demônios e curavam muitos doentes, ungindo-os com óleo.
Comentário:
6b-13: Os discípulos são enviados para continuar a missão de Jesus: pedir mudança radical da orientação de vida (conversão), desalienar as pessoas (libertar dos demônios), restaurar a vida humana (curas). Os discípulos devem estar livres, ter bom senso e estar conscientes de que a missão vai provocar choque com os que não querem transformações.

domingo, 3 de janeiro de 2010

Efésios 3,2-3a 5-6 Paulo e o mistério de Cristo .

2 Certamente ouviram falar do modo como a graça de Deus me foi confiada em benefício de vocês. 3 Foi por revelação que Deus me fez conhecer o mistério que acabo de expor brevemente. 5 Deus não manifestou esse mistério para as gerações passadas da mesma forma com que o revelou agora, pelo Espírito, aos seus santos apóstolos e profetas: 6 em Jesus Cristo, por meio do Evangelho, os pagãos são chamados a participar da mesma herança, a formar o mesmo corpo e a participar da mesma promessa.
Comentário:
1-13: O mistério é o centro do anúncio de Paulo, e está inseparavelmente ligado à sua vocação de missionário entre os pagãos. Esse mistério é o projeto de Deus, que se realizou em Jesus Cristo e que manifesta toda a sua grandeza na Igreja, mediante o ministério de Paulo: os pagãos são chamados a pertencer ao povo de Deus.

Mateus 2, 1-12 Jesus, perigo ou salvação?

1 Tendo nascido Jesus na cidade de Belém, na Judéia, no tempo do rei Herodes, alguns magos do Oriente chegaram a Jerusalém, 2 e perguntaram: “Onde está o recém-nascido rei dos judeus? Nós vimos a sua estrela no Oriente, e viemos para prestar-lhe homenagem.”
3 Ao saber disso, o rei Herodes ficou alarmado, assim como toda a cidade de Jerusalém. 4 Herodes reuniu todos os chefes dos sacerdotes e os doutores da Lei, e lhes perguntou onde o Messias deveria nascer. 5 Eles responderam: “Em Belém, na Judéia, porque assim está escrito por meio do profeta: 6 ‘E você, Belém, terra de Judá, não é de modo algum a menor entre as principais cidades de Judá, porque de você sairá um Chefe, que vai apascentar Israel, meu povo.’ 7 Então Herodes chamou secretamente os magos, e investigou junto a eles sobre o tempo exato em que a estrela havia aparecido. 8 Depois, mandou-os a Belém, dizendo: “Vão, e procurem obter informações exatas sobre o menino. E me avisem quando o encontrarem, para que também eu vá prestar-lhe homenagem.”
9 Depois que ouviram o rei, eles partiram. E a estrela, que tinham visto no Oriente, ia adiante deles, até que parou sobre o lugar onde estava o menino. 10 Ao verem de novo a estrela, os magos ficaram radiantes de alegria.
11 Quando entraram na casa, viram o menino com Maria, sua mãe. Ajoelharam-se diante dele, e lhe prestaram homenagem. Depois, abriram seus cofres, e ofereceram presentes ao menino: ouro, incenso e mirra. 12 Avisados em sonho para não voltarem a Herodes, partiram para a região deles, seguindo por outro caminho.
Comentário:
1-12: Jesus é o Rei Salvador prometido pelas Escrituras. Sua vinda, porém, desperta reações diferentes. Aqueles que conhecem as Escrituras, em vez de se alegrarem com a realização das promessas, ficam alarmados, vendo em Jesus uma séria ameaça para o seu próprio modo de viver. Outros, apenas guiados por um sinal, procuram Jesus e o acolhem como Rei Salvador. Não basta saber quem é o Messias; é preciso seguir os sinais da história que nos encaminham para reconhecê-lo e aceitá-lo. A cena mostra o destino de Jesus: rejeitado e morto pelas autoridades do seu próprio povo, é aceito pelos pagãos.

sábado, 2 de janeiro de 2010

João 1, 19-28 A testemunha não é o Salvador.

19 O testemunho de João foi assim. As autoridades dos judeus enviaram de Jerusalém sacerdotes e levitas para perguntarem a João: “Quem é você?” 20 João confessou e não negou. Ele confessou: “Eu não sou o Messias.”
21 Eles perguntaram: “Então, quem é você? Elias?” João disse: “Não sou.” Eles perguntaram: “Você é o Profeta?” Ele respondeu: “Não.” Então perguntaram: 22 “Quem é você? Temos que levar uma resposta para aqueles que nos enviaram. Quem você diz que é?” 23 João declarou: “Eu sou uma voz gritando no deserto: ‘Aplainem o caminho do Senhor’, como disse o profeta Isaías.”
24 Os que tinham sido enviados eram da parte dos fariseus. 25 E eles continuaram perguntando: “Então, por que é que você batiza, se não é o Messias, nem Elias, nem o Profeta?” 26 João respondeu: “Eu batizo com água, mas no meio de vocês existe alguém que vocês não conhecem, 27 e que vem depois de mim. Eu não mereço nem sequer desamarrar a correia das sandálias dele.”
28 Isso aconteceu em Betânia, na outra margem do Jordão, onde João estava batizando.
Comentário:
19-28: Quando João Batista começou a pregação, os judeus estavam esperando o Messias, que iria libertá-los da miséria e da dominação estrangeira. João anunciava que a chegada do Messias estava próxima e pedia a adesão do povo, selando-a com o batismo. As autoridades religiosas estavam preocupadas e mandaram investigar se João pretendia ser ele o Messias. João nega ser o Messias, denuncia a culpa das autoridades, e dá uma notícia inquietante: o Messias já está presente a fim de inaugurar uma nova era para o povo.

sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

Lucas 2, 16-21 O Messias veio para os pobres.

16 Foram então, às pressas, e encontraram Maria e José, e o recém-nascido deitado na manjedoura. 17 Tendo-o visto, contaram o que o anjo lhes anunciara sobre o menino. 18 E todos os que ouviam os pastores, ficaram maravilhados com aquilo que contavam. 19 Maria, porém, conservava todos esses fatos, e meditava sobre eles em seu coração. 20 Os pastores voltaram, glorificando e louvando a Deus por tudo o que haviam visto e ouvido, conforme o anjo lhes tinha anunciado.
O Messias é pobre - 21 Quando se completaram os oito dias para a circuncisão do menino, deram-lhe o nome de Jesus, como fora chamado pelo anjo, antes de ser concebido.
Comentários:
8-20: Os primeiros a receber a Boa Notícia (Evangelho) são os pobres e marginalizados, aqui representados pelos pastores. Com efeito, na sociedade da época, os pastores eram desprezados, porque não tinham possibilidade de cumprir todas as exigências da Lei. É para eles que nasceu o Salvador, o Messias e o Senhor. E são os primeiros a anunciar a sua chegada. Jesus é o Salvador, porque traz a libertação definitiva. É o Messias, porque traz o Espírito de Deus, que convoca os homens para uma relação de justiça e amor fraterno (cf. Is 11,1-9). É o Senhor, porque vence todos os obstáculos, conduzindo os homens dentro de uma história nova.
21-24: Todo primogênito pertencia a Deus, e devia ser resgatado por meio de um sacrifício. Nessa ocasião, também se fazia a purificação da mãe, e se oferecia um cordeiro. Quem era pobre podia oferecer duas rolas ou dois pombinhos, em lugar do cordeiro (cf. Lv 5,1-8). O Messias nasce como dominado, em lugar pobre, e vem pobre, para os pobres.