* 1 Jesus partiu
daí
e foi
para o território da Judéia, do outro lado do rio Jordão. As multidões se reuniram de novo em torno de Jesus. E ele, como de costume, as ensinava. 2 Alguns fariseus se aproximaram de Jesus. Queriam tentá-lo e lhe perguntaram se a Lei permitia um homem se divorciar da sua mulher. 3 Jesus perguntou: “O que é que Moisés mandou vocês fazer?” 4 Os fariseus responderam: “Moisés permitiu escrever uma certidão de divórcio e depois mandar a mulher embora.” 5 Jesus então disse: “Foi por causa da dureza do coração de vocês que Moisés escreveu esse mandamento. 6 Mas, desde o início da criação, Deus os fez homem e mulher. 7 Por isso, o homem deixará seu pai e sua mãe, 8 e os dois serão uma só carne. Portanto, eles já não são dois, mas uma só carne. 9 Portanto, o que Deus uniu, o homem não deve separar.”
10 Quando chegaram
em casa,
os discípulos fizeram de novo perguntas sobre o mesmo assunto. 11 Jesus respondeu: “O homem que se divorciar de sua mulher e se casar com outra, cometerá adultério contra a primeira mulher. 12 E se a mulher se divorciar do seu marido e se casar com outro homem, ela cometerá adultério.”
Comentário:
Divorciar-se, na época de Jesus, significava que
o homem podia despedir sua mulher por motivos banais. Isso era reflexo da
superioridade do homem e seu domínio sobre a mulher (machismo). Então, no lar
acontecia a opressão que se verificava em todos os níveis da sociedade judaica.
Ao responder aos fariseus que vieram “para pô-lo à prova”, Jesus se posiciona a
favor do matrimônio e da mulher. Ensina que o ideal do matrimônio está baseado
no projeto criador de Deus. E reforça o sentido de igualdade entre homem e
mulher: “os dois serão uma só carne”. “Esta íntima união, entrega recíproca de
duas pessoas, assim como o bem dos filhos, exigem a plena fidelidade dos
esposos e requerem sua indissolúvel unidade”
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