* 9 Para alguns que confiavam na sua própria justiça e desprezavam os outros,
Jesus
contou
esta parábola:
10 “Dois homens subiram ao Templo para rezar; um era fariseu, o outro era cobrador de impostos. 11 O fariseu, de pé, rezava assim no seu íntimo: ‘Ó Deus, eu te agradeço, porque não sou como os outros homens, que são ladrões, desonestos, adúlteros, nem como esse cobrador de impostos. 12 Eu faço jejum duas vezes por semana, e dou o dízimo de toda a minha renda’. 13 O cobrador de impostos ficou à distância, e nem se atrevia a levantar os olhos para o céu, mas batia no peito, dizendo: ‘Meu Deus, tem piedade de mim, que sou pecador!’ 14 Eu declaro a vocês: este último voltou para casa justificado, o outro não. Pois quem se eleva, será humilhado, e quem se humilha, será elevado.”
Comentário:
Nada é
mais inconveniente do que uma pessoa se julgar justa, santa, sem defeitos. Pior
é quando ela se coloca acima dos outros e os despreza. Jesus, mediante oportuna
parábola, tenta corrigir esse desvio. Escolhe dois tipos característicos da
época: um fariseu, que se considera justo e fiel observante da Lei de Deus; e
um cobrador de impostos, malvisto pelos fariseus e rechaçado como pecador. O
fariseu, diante de Deus, conta vantagens de suas atitudes. Ser virtuoso não é
título de honra, é simples obrigação. Na avalição do Mestre, o fariseu é
reprovado. O cobrador de impostos coloca-se no seu lugar: todo ser humano é
imperfeito. Reconhece, pois, suas faltas e pede perdão ao Deus misericordioso.
Recebe a aprovação de Jesus.
Nenhum comentário:
Postar um comentário