quinta-feira, 30 de novembro de 2017

Mateus 4, 18-22 Seguir a Jesus é comprometer-se.



* 18 Jesus andava à beira do mar da Galiléia, quando viu dois irmãos: Simão, também chamado Pedro, e seu irmão André. Estavam jogando a rede no mar, pois eram pescadores. 19 Jesus disse para eles: Sigam-me, e eu farei de vocês pescadores de homens.” 20 Eles deixaram imediatamente as redes, e seguiram a Jesus. 21 Indo mais adiante, Jesus viu outros dois irmãos: Tiago e João, filhos de Zebedeu. Estavam na barca com seu pai Zebedeu, consertando as redes. E Jesus os chamou. 22 Eles deixaram imediatamente a barca e o pai, e seguiram a Jesus.
Comentário:
* 18-22: Cf. nota em Mc 1,16-20 Seguir a Jesus é comprometer-se -* 16 Ao passar pela beira do mar da Galiléia, Jesus viu Simão e seu irmão André; estavam jogando a rede ao mar, pois eram pescadores. 17 Jesus disse para eles: Sigam-me, e eu farei vocês se tornarem pescadores de homens.” 18 Eles imediatamente deixaram as redes e seguiram a Jesus.
19 Caminhando mais um pouco, Jesus viu Tiago e João, filhos de Zebedeu. Estavam na barca, consertando as redes. 20 Jesus logo os chamou. E eles deixaram seu pai Zebedeu na barca com os empregados e partiram, seguindo a Jesus.
Há duas tradições a respeito da vocação de André. Em Mc 1,16ss, foi chamado juntamente com Pedro, quando estavam pescando no mar da Galileia. Segundo Jo 1,40ss, foi chamado juntamente com outro discípulo do Batista, que apontou Jesus como o “Cordeiro de Deus”. André aparece no elenco dos doze apóstolos. Em Jo 6,8, é André quem informa sobre um menino que tem os pães e os peixes que logo são partilhados entre todos. Em Jo 12,22, André atua como mediador entre Jesus e os gregos que pedem uma entrevista com Jesus. Algumas tradições referem que André desenvolveu seu ministério apostólico na Grécia e na Ásia Menor. Segundo tais tradições, morreu mártir em Patras, sobre uma cruz disposta em X. Suas relíquias, levadas a Roma em 1462, foram restituídas à Grécia pelo Papa Paulo VI.

quarta-feira, 29 de novembro de 2017

Lucas 21, 12-19 A coragem do testemunho.



* 12 Mas, antes que essas coisas aconteçam, vocês serão presos e perseguidos; entregarão vocês às sinagogas, e serão lançados na prisão; serão levados diante de reis e governadores, por causa do meu nome. 13 Isso acontecerá para que vocês dêem testemunho. 14 Portanto, tirem da cabeça a idéia de que vocês devem planejar com antecedência a própria defesa; 15 porque eu lhes darei palavras de sabedoria, de tal modo que nenhum dos inimigos poderá resistir ou rebater vocês. 16 E vocês serão entregues até mesmo pelos próprios pais, irmãos, parentes e amigos. E eles matarão alguns de vocês. 17 Vocês serão odiados por todos, por causa do meu nome. 18 Mas não perderão um só fio de cabelo. 19 É permanecendo firmes que vocês irão ganhar a vida!”
Comentário:
* 12-19: A relação entre Deus e os homens continua através dos discípulos, que devem prosseguir a missão de Jesus pelo testemunho. Contudo, assim como Jesus encontrou resistência, também eles: serão perseguidos, presos, torturados, julgados e até mesmo mortos por continuarem a ação de Jesus. Mas não devem ficar preocupados com a própria defesa. O importante é a coragem de permanecer firmes até o fim.
O livro dos Atos dos Apóstolos comprova, mediante inúmeros fatos, a veracidade desse discurso de Jesus. É a reviravolta provocada pela implantação do Reino de Deus. Por que a pregação do evangelho causa tanta agitação na sociedade? Porque há um grupo de poderosos que se recusam a mudar suas atitudes de prepotência, exploração e opressão do povo. Querem manter seus privilégios. Então se trava uma luta sem tréguas entre os discípulos de Jesus, que corajosamente pregam a Boa-nova, e aqueles que preferem conviver com a injustiça. Cristãos e cristãs são reprimidos, aprisionados, levados aos tribunais para prestar conta de suas atitudes e de sua fé. Mas têm a garantia da assistência de Jesus: “Eu darei a vocês palavras e sabedoria, às quais nenhum dos adversários conseguirá resistir ou rebater”.