* 28 “O que vocês acham disto? Certo homem tinha dois filhos. Ele foi ao mais velho, e disse: ‘Filho, vá trabalhar hoje na vinha’. 29 O filho respondeu: ‘Não quero’. Mas depois arrependeu-se, e foi. 30 O pai dirigiu-se ao outro filho, e disse a mesma coisa. Esse respondeu: ‘Sim, senhor, eu vou’. Mas não foi. 31 Qual dos dois fez a vontade do pai?» Os chefes dos sacerdotes e os anciãos do povo responderam: “O filho mais velho.” Então Jesus lhes disse: “Pois eu garanto a vocês: os cobradores de impostos e as prostitutas vão entrar antes de vocês no Reino do Céu. 32 Porque João veio até vocês para mostrar o caminho da justiça, e vocês não acreditaram nele. Os cobradores de impostos e as prostitutas acreditaram nele. Vocês, porém, mesmo vendo isso, não se arrependeram para acreditar
nele.”
Comentário:
A parábola atinge diretamente os líderes religiosos, que criticam
em Jesus a predileção pelos pecadores. De fato, Jesus entra em casa de Zaqueu,
chefe de cobradores de impostos; deixa-se tocar por uma prostituta que lhe lava
os pés; defende a adúltera contra os “puros” que queriam apedrejá-la. Jesus
afirma que esses marginalizados estão mais próximos da salvação do que os que
se consideram justos. Esses “pecadores”, desprezados pelos dirigentes do povo,
foram capazes de ouvir João Batista, acreditar em sua mensagem e mudar de
vida. Ao passo que os chefes “não acreditaram nele”. Não basta mostrar uma
fachada de pessoas de bem, é preciso realizar obras de justiça. Obras a favor
da vida e da liberdade. O Reino não é dos que se consideram justos, mas dos
pecadores que creem e mudam de vida.
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