* 18
E Jesus
dizia:
“A que
é semelhante
o Reino
de Deus,
e com o que
eu poderia
compará-lo? 19 Ele é como a semente de mostarda que um homem pega e joga no seu jardim. A semente cresce, torna-se árvore, e as aves do céu fazem seus ninhos nos ramos dela”
20 Jesus disse ainda: “Com o que eu poderia comparar o Reino de Deus? 21 Ele é
como o fermento
que
uma mulher
pega
e mistura
com três
porções
de farinha,
até
que
tudo
fique
fermentado.”
Comentário:
*
18-21: Cf.
nota em Mc 4,30-34 A missão atinge o mundo inteiro -* 30 Jesus dizia ainda: “Com que coisa podemos comparar o Reino de Deus? Que parábola podemos usar? 31 O Reino é como uma semente de mostarda, que é a menor de todas as sementes da terra. 32 Mas, quando é semeada, a mostarda cresce e torna-se maior que todas as plantas; ela dá ramos grandes, de modo que os pássaros do céu podem fazer ninhos em sua sombra.”
33 Jesus anunciava
a Palavra
usando
muitas
outras
parábolas
como essa, conforme eles podiam compreender. 34 Para a multidão Jesus só falava com parábolas, mas, quando estava sozinho com os discípulos, ele explicava tudo.
O
Reino de Deus não se impõe na base da força, da eficácia, do número, mas como
semente e fermento. É uma realidade discreta; é o sopro do Espírito que vai
penetrando e transformando tudo a partir de dentro. A religião do Reino de Deus
tem como protagonistas o homem e a mulher, isto é, o povo que, movido pelo
Espírito de Deus, diz palavras e realiza ações concretas e libertadoras.
Portanto, a Igreja deve ser percebida, não pelos belos edifícios nem pelo
barulho e presença massiva nos meios de comunicação, mas pela ação suave e
persistente do Espírito Santo, ação capaz de fermentar toda a comunidade e
levá-la a assumir os serviços relativos às necessidades de todos, sobretudo dos
marginalizados. Esta é a comunidade viva que Deus espera. Este é o Reino vivo e
atuante de Deus.