16
De fato,
não tiramos
de fábulas complicadas o que
lhes ensinamos sobre
o poder e a vinda
de nosso Senhor
Jesus Cristo.
Pelo contrário, falamos
porque fomos
testemunhas oculares
da majestade dele.
17 Pois
ele recebeu de Deus
Pai a honra
e a glória, quando
uma voz vinda
da sua Glória
lhe disse: “Este é o meu Filho
amado: nele
encontro o meu agrado.”
18 Esta voz
veio do céu,
e nós próprios a ouvimos
quando estávamos
com ele no monte
santo.
Movidos
pelo Espírito -* 19 Por
isso, acreditamos com mais firmeza
na palavra dos profetas.
E vocês fazem
bem considerando-a como luz
que brilha
em lugar escuro,
até que
raie o dia
quando a estrela
da manhã brilhar
em seus corações.
Comentário:
* 12-18:
Para falar sobre a vinda gloriosa de Jesus Cristo, os falsos mestres da época
arquitetavam teorias complicadas e sem fundamento. Os apóstolos, ao contrário,
transmitem fatos que viram com os próprios olhos. O v. 17 alude à
transfiguração de Jesus (cf. Mt 17,5).
* 19-21:
Os profetas do Antigo Testamento, que anunciavam a glória do Messias, não se
fundamentavam numa visão pessoal e subjetiva; o testemunho deles era expressão
do que Deus queria comunicar aos homens através do Espírito. A Bíblia inteira é
inspirada pelo Espírito Santo, o qual não ditou os livros ou fez revelação
particular a seus autores. Estes apenas escreveram movidos pelo Espírito, e o
fizeram com seu estilo próprio e conforme a cultura do seu tempo. Tinham
consciência de expressar a fé genuína do seu povo, mas não necessariamente se
davam conta de que estivessem obedecendo ao Espírito Santo.
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