3 Então as irmãs mandaram a Jesus um recado que dizia: “Senhor, aquele a quem amas está doente.” 4
Ouvindo
o recado,
Jesus
disse:
“Essa doença
não
é para a morte,
mas
para a glória
de Deus,
para que
o Filho
de Deus
seja
glorificado
por meio
dela.” 5 Jesus
amava
Marta,
a irmã
dela e Lázaro.
6 Quando
ouviu
que
ele estava
doente,
ficou
ainda
dois
dias
no lugar
onde
estava.
7 Só então
disse
aos discípulos:
“Vamos
outra
vez
à Judéia.”
Jesus é a ressurreição e a vida -*
17 Quando Jesus chegou, já fazia quatro dias que Lázaro estava no túmulo. 20
Quando
Marta
ouviu
que
Jesus
estava
chegando,
foi
ao encontro
dele.
Maria,
porém,
ficou
sentada
em casa.
21 Então Marta disse a Jesus: “Senhor, se estivesses
aqui, meu irmão
não
teria
morrido.
22 Mas
ainda
agora
eu sei:
tudo
o que
pedires a Deus,
ele te dará.”
23 Jesus
disse:
“Seu irmão
vai
ressuscitar.”
24 Marta
disse:
“Eu sei
que
ele vai
ressuscitar
na ressurreição,
no último
dia.”
25 Jesus
disse:
“Eu sou
a ressurreição
e a vida.
Quem
acredita
em mim, mesmo
que
morra,
viverá.
26 E todo
aquele
que
vive
e acredita
em mim, não
morrerá
para sempre.
Você
acredita
nisso?”
27 Ela respondeu:
“Sim,
Senhor.
Eu acredito
que
tu és
o Messias,
o Filho
de Deus
que
devia
vir
a este mundo.”
Jesus e Maria: a dor por causa da
morte - 33 Jesus viu que Maria e os judeus que iam com ela estavam chorando. Então ele se conteve e ficou comovido. 34
E disse:
“Onde
vocês
colocaram
Lázaro?”
Disseram:
“Senhor,
vem
e vê.”
35 Jesus
começou
a chorar.
36 Então
os judeus
disseram:
“Vejam
como ele o amava!”
37 Alguns deles,
porém,
comentaram:
“Um que
abriu
os olhos
do cego,
não
poderia
ter
impedido
que
esse
homem
morresse?”
Jesus e Lázaro: da morte para a
vida. - 38 Jesus, contendo-se de novo, chegou ao túmulo. Era uma gruta, fechada com uma
pedra.
39 Jesus
falou:
“Tirem
a pedra.”
Marta,
irmã
do falecido,
disse:
“Senhor,
já
está
cheirando
mal.
Faz
quatro
dias.”
40 Jesus
disse:
“Eu não
lhe disse
que,
se você
acreditar,
verá
a glória
de Deus?”
41 Então
tiraram
a pedra.
Jesus
levantou
os olhos
para o alto
e disse:
“Pai,
eu te dou
graças
porque
me ouviste.
42 Eu sei
que
sempre
me ouves.
Mas
eu falo
por causa
das pessoas
que
me rodeiam,
para que
acreditem
que
tu me enviaste.”
43 Dizendo
isso,
gritou
bem
forte:
“Lázaro,
saia
para fora!”
44 O morto
saiu.
Tinha
os braços
e as pernas
amarrados
com panos
e o rosto
coberto
com um sudário.
Jesus
disse
aos presentes:
“Desamarrem
e deixem
que
ele ande.”
Os poderosos procuram matar Jesus
-*
45 Então muitos judeus, que tinham ido à casa de Maria e que viram o que Jesus fez, acreditaram nele.
Comentário:
*
11,1-16: Numa comunidade marcada por relações de afeto e
amor ativo, ninguém tem medo de perigo ou de se comprometer quando se trata de
ajudar o irmão necessitado. O receio de enfrentar obstáculos nasce da falta de
fé que não compreende a qualidade de vida que Jesus comunica.
*
17-27: Jesus se apresenta como a
ressurreição e a vida, mostrando que a morte é apenas uma necessidade física.
Para a fé cristã a vida não é interrompida com a morte, mas caminha para a sua
plenitude. A vida plena da ressurreição já está presente naqueles que pertencem
à comunidade de Jesus.
*
28-44: A morte é o resumo e o
ponto máximo de todas as fraquezas humanas. O medo da morte acovarda o homem
diante da opressão, e o impede de testemunhar. O medo fortalece o poder dos
opressores. Libertando o homem desse medo, Jesus torna-o radicalmente livre e
capaz de dar até o fim o testemunho da própria fé.
*
45-57: A comunicação da vida e
liberdade é intolerável para um sistema opressor que gera a morte. As
autoridades disfarçam sua hostilidade com a desculpa de que o bem da nação está
em jogo. Apelam para a segurança nacional. Caifás apresenta a solução que,
ironicamente, se tornou o coração da fé cristã: Jesus morrerá por todos.
Matando a Jesus, o sistema opressor se denuncia e se destrói a si mesmo,
abrindo a possibilidade da vida e liberdade para todos.
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