* 24 “Nesses dias,
depois
da tribulação, o sol vai ficar escuro, a lua não brilhará mais, 25 as estrelas começarão a cair do céu, e os poderes do espaço ficarão abalados. 26 Então, eles verão o Filho do Homem vindo sobre as nuvens com grande poder e glória. 27 Ele enviará os anjos dos quatro cantos da terra, e reunirá as pessoas que Deus escolheu, do extremo da terra ao extremo do céu.”
Fiquem vigiando -* 28 “Aprendam, portanto,
a parábola
da figueira:
quando
seus ramos
ficam
verdes,
e as folhas
começam
a brotar,
vocês
sabem
que
o verão
está
perto.
29 Vocês também, quando virem acontecer essas coisas, fiquem sabendo que ele está perto, já está às portas. 30 Eu garanto a vocês: tudo isso vai acontecer antes que morra esta geração que agora vive. 31 O céu e a terra desaparecerão, mas as minhas palavras não desaparecerão.
32 Quanto a esse dia e a essa hora, ninguém sabe nada, nem os anjos no céu, nem o Filho. Somente o Pai é quem sabe.
Comentário:
* 24-27: A queda
de Jerusalém manifesta e antecipa o julgamento com que Deus acompanha toda a
história, e que se consumará no fim dos tempos. O Filho do Homem é Jesus que,
pela sua morte e ressurreição, testemunhadas pelos discípulos, irá reunir todo
o povo de Deus (cf. Dn 7,13-14).
* 28-37: Somente agora Jesus responde à pergunta dos
discípulos (v. 4). Mas, em vez de dizer “quando” ou “como” acontecerá o fim,
ele indica apenas como o discípulo deve se comportar na história. A tarefa do
discípulo é testemunhar sem desanimar, continuando a ação de Jesus. A espera da
plena manifestação de Jesus e do mundo novo por ele prometido impede, de um
lado, que o discípulo se instale na situação presente; de outro, evita que o
discípulo desanime, achando que o projeto de Jesus é difícil, distante e
inviável.
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