7 Durante a sua vida na terra, Cristo fez orações e súplicas a Deus, em alta voz e com lágrimas, ao Deus que o podia salvar da morte. E Deus o escutou, porque ele foi submisso. 8
Embora
sendo
Filho
de Deus,
aprendeu
a ser
obediente
através
de seus sofrimentos.
9 E, depois
de perfeito,
tornou-se
a fonte
da salvação
eterna
para todos
aqueles
que
lhe obedecem.
Comentário:
* 5,10: Os cristãos não devem temer a
Jesus, mas aproximar-se dele confiantes, certos de sua acolhida misericordiosa.
A figura do sumo sacerdote se realiza plenamente em Jesus, de modo superior ao
sacerdócio de Aarão e de qualquer liturgia terrena. Cristo atravessou o céu
(4,14) e, ressuscitado, vive para sempre aquela “justa compaixão” que
testemunhou aos homens no momento da Paixão. Como Filho, e do mesmo modo que o
misterioso Melquisedec, Jesus se empenha para sempre, com toda a sua pessoa, na
súplica e no sacrifício. A Paixão é vista aqui como a mais solene prece de
intercessão e o mais sublime ato de obediência.
Os vv. 9-10 anunciam o tema da
próxima parte: levado à perfeição, Jesus tornou-se o princípio de salvação
eterna, pois recebeu de Deus o título de sumo sacerdote.
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