* 1 Naqueles dias, havia de novo uma grande multidão e não tinham o que comer. Jesus chamou os discípulos e disse: 2 “Tenho compaixão dessa multidão, porque já faz três dias que está comigo e não têm nada para comer. 3 Se eu
os mandar
para casa
sem
comer,
vão
desmaiar
pelo caminho,
porque
muitos
deles
vieram
de longe.”
4 Os discípulos
disseram:
“Onde
alguém
poderia
saciar
essa gente
de pão,
aqui no deserto?”
5 Jesus
perguntou:
“Quantos
pães
vocês
têm?”
Eles responderam:
“Sete.”
6 Jesus mandou que a multidão se sentasse no chão. Depois pegou os sete pães, agradeceu, partiu-os e ia dando aos discípulos,
para que
os distribuíssem.
7 Tinham
também alguns peixinhos.
Depois
de pronunciar
a bênção
sobre
eles, mandou
que
os distribuíssem
também. 8 Comeram
e ficaram
satisfeitos,
e recolheram
sete
cestos
dos pedaços
que
sobraram.
9 Eram
mais ou
menos
quatro
mil.
E Jesus
os despediu.
A ação de Jesus é o sinal -*
10 Jesus entrou na barca com seus discípulos e foi para a região de
Dalmanuta.
Comentário:
* 1-9: A cena é
outra versão do mesmo fato já apresentado em 6,30-44. Agora, porém, o banquete
é realizado em território pagão: o convite para formar nova sociedade é
dirigido a todos, e não apenas a um grupo ou povo de privilegiados.
*
10-13: Jesus aqui não dá nenhuma prova de ser o Messias
que veio de Deus e que realiza a vontade de Deus. Quem está disposto pode
concluir isso, vendo a pessoa e a atividade de Jesus. Pedir outra prova é
querer um messias triunfalista, que provoca admiração, mas não liberta.
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