16 Foram então, às pressas, e encontraram Maria e José, e o recém-nascido deitado na manjedoura. 17 Tendo-o visto, contaram o que o anjo lhes anunciara sobre o menino. 18 E todos os que ouviam os pastores, ficaram maravilhados com aquilo que contavam. 19 Maria, porém, conservava todos esses fatos, e meditava sobre eles em seu coração. 20 Os pastores voltaram, glorificando e louvando a Deus por tudo o que haviam visto e ouvido, conforme o anjo lhes tinha anunciado.
O Messias é pobre -* 21 Quando se completaram os oito dias para a circuncisão do menino, deram-lhe o nome de Jesus, como fora chamado pelo anjo, antes de ser concebido.
Comentário:
* 8-20: Os primeiros
a receber a Boa Notícia (Evangelho) são os pobres e marginalizados, aqui
representados pelos pastores. Com efeito, na sociedade da época, os pastores
eram desprezados, porque não tinham possibilidade de cumprir todas as
exigências da Lei. É para eles que nasceu o Salvador, o Messias e o Senhor. E são os primeiros a
anunciar a sua chegada. Jesus é o Salvador,
porque traz a libertação definitiva. É o Messias, porque traz o Espírito de Deus, que convoca os homens para
uma relação de justiça e amor fraterno (cf. Is 11,1-9). É o Senhor, porque vence todos os
obstáculos, conduzindo os homens dentro de uma história nova.
* 21-24: Todo primogênito pertencia a
Deus, e devia ser resgatado por meio de um sacrifício. Nessa ocasião, também se
fazia a purificação da mãe, e se oferecia um cordeiro. Quem era pobre podia
oferecer duas rolas ou dois pombinhos, em lugar do cordeiro (cf. Lv 5,1-8). O
Messias nasce como dominado, em lugar pobre, e vem pobre, para os pobres.
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