segunda-feira, 30 de junho de 2014

Mateus 8, 18-22 Exigências para seguir Jesus.

* 18 Vendo grandes multidões ao seu redor, Jesus mandou passar para a outra margem. 19 Então um doutor da Lei se aproximou e disse: “Mestre, eu te seguirei aonde quer que fores.” 20 Mas Jesus lhe respondeu: “As raposas têm tocas e as aves do céu têm ninhos; mas o Filho do Homem não tem onde repousar a cabeça.” 21 Outro, que era discípulo, disse a Jesus: “Senhor, deixa primeiro que eu sepultar meu pai.” 22 Mas Jesus lhe respondeu: “Siga-me, e deixe que os mortos sepultem seus próprios mortos.”
Comentário:
* 18-22: Para seguir a Jesus, a pessoa precisa estar disposta a duas coisas: correr o risco da insegurança sobre o futuro, e estar pronta para não adiar o compromisso.
Deus nos fala

Corajosamente o profeta mostra o juízo de Deus sobre todo o Israel. O povo escolhido seguiu seus caprichos, abandonou o Senhor. E Jesus nos ensina que o seguimento dele é sem reservas. Quem põe condições para o amor é porque ainda não ama de verdade.

domingo, 29 de junho de 2014

Mateus 16, 13-19 Jesus é o Messias.

* 13 Jesus chegou à região de Cesaréia de Filipe, e perguntou aos seus discípulos: “Quem dizem os homens que é o Filho do Homem?” 14 Eles responderam: “Alguns dizem que é João Batista; outros, que é Elias; outros ainda, que é Jeremias, ou algum dos profetas.” 15 Então Jesus perguntou-lhes: “E vocês, quem dizem que eu sou?” 16 Simão Pedro respondeu: “Tu és o Messias, o Filho do Deus vivo.” 17 Jesus disse: “Você é feliz, Simão, filho de Jonas, porque não foi um ser humano que lhe revelou isso, mas o meu Pai que está no céu. 18 Por isso eu lhe digo: você é Pedro, e sobre essa pedra construirei a minha Igreja, e o poder da morte nunca poderá vencê-la. 19 Eu lhe darei as chaves do Reino do Céu, e o que você ligar na terra será ligado no céu, e o que você desligar na terra será desligado no céu.”
Comentário:
* 13-23: Cf. nota em Mc 8,27-33. Pedro é estabelecido como o fundamento da comunidade que Jesus está organizando e que deverá continuar no futuro. Jesus concede a Pedro o exercício da autoridade sobre essa comunidade, autoridade de ensinar e de excluir ou introduzir os homens nela. Para que Pedro possa exercer tal função, a condição fundamental é ele admitir que Jesus não é messias triunfalista e nacionalista, mas o Messias que sofrerá e morrerá na mão das autoridades do seu tempo. Caso contrário, ele deixa de ser Pedro para ser Satanás. Pedro será verdadeiro chefe, se estiver convicto de que os princípios que regem a comunidade de Jesus são totalmente diferentes daqueles em que se baseiam as autoridades religiosas do seu tempo.
Deus nos fala

Pedro é a Igreja perseguida que se identifica com Jesus e com Ele persevera na oração, confiando no Senhor que a liberta. Paulo é a Igreja que se oferece totalmente como oferta agradável ao Senhor. Assim, a fé professada se torna missão confiada a Pedro e a todos: edificar a Igreja de Cristo. 

2 Timóteo 4, 6-8.17-18 Combati o bom combate.

-* 6 Quanto a mim, meu sangue está para ser derramado em libação, e chegou o tempo da minha partida. 7 Combati o bom combate, terminei a minha corrida, conservei a . 8 Agora só me resta a coroa da justiça que o Senhor, justo Juiz, me entregará naquele Dia; e não somente para mim, mas para todos os que tiverem esperado com amor a sua manifestação.
O Senhor me deu forças - 17 Mas o Senhor ficou comigo e me encheu de força, a fim de que eu pudesse anunciar toda a mensagem, e ela chegasse aos ouvidos de todas as nações. E assim eu fui liberto da boca do leão. 18 O Senhor me libertará de todo mal e me levará para o seu Reino eterno. Ao Senhor, glória para sempre. Amém!
Comentário:
* 6-8: Diante da certeza do martírio, Paulo se compara a um atleta que recebe o prêmio da vitória: ele sabe que sua vida foi inteiramente dedicada a propagar e sustentar a fé.

* 9-18: Os últimos tempos de Paulo são tristes e solitários. Embora abandonado e traído pelos companheiros mais próximos, seu olhar continua firme no Senhor, para anunciar o Evangelho e finalmente participar plenamente do Reino. Lucas já estava com Paulo no tempo da primeira prisão (cf. Cl 4,14); talvez seja este Lucas o autor do 3.° Evangelho e do livro dos Atos dos Apóstolos. Marcos ou João Marcos foi companheiro circunstancial (cf. At 12,12) e teve uma divergência com Paulo (cf. At 15,37-39). Mas o encontramos como companheiro fiel no tempo da perseguição (cf. Cl 4,10).

sábado, 28 de junho de 2014

Lucas 2, 41-51 O Messias é o Filho de Deus.

* 41 Os pais de Jesus iam todos os anos a Jerusalém, para a festa da Páscoa. 42 Quando o menino completou doze anos, subiram para a festa, como de costume. 43 Passados os dias da Páscoa, voltaram, mas o menino Jesus ficou em Jerusalém, sem que seus pais o notassem. 44 Pensando que o menino estivesse na caravana, caminharam um dia inteiro. Depois começaram a procurá-lo entre parentes e conhecidos. 45 Não o tendo encontrado, voltaram a Jerusalém à procura dele. 46 Três dias depois, encontraram o menino no Templo. Estava sentado no meio dos doutores, escutando e fazendo perguntas. 47 Todos os que ouviam o menino estavam maravilhados com a inteligência de suas respostas. 48 Ao -lo, seus pais ficaram emocionados. Sua mãe lhe disse: “Meu filho, por que você fez isso conosco? Olhe que seu pai e eu estávamos angustiados, à sua procura.” 49 Jesus respondeu: “Por que me procuravam? Não sabiam que eu devo estar na casa do meu Pai?” 50 Mas eles não compreenderam o que o menino acabava de lhes dizer.
51 Jesus desceu então com seus pais para Nazaré, e permaneceu obediente a eles. E sua mãe conservava no coração todas essas coisas.
Comentário:
* 41-52: Neste Evangelho, as primeiras palavras de Jesus mostram que toda a sua missão decorre da sua relação filial com o Pai. Isto significa que essa missão provém do próprio mistério de Deus e da realização de sua vontade entre os homens. Contudo, ela se processa dentro do mistério da Encarnação, onde Jesus vai aprendendo a viver a vida humana como qualquer outro homem.
Deus nos fala
O Senhor nos cobriu com o manto de sua misericórdia. Desde o Antigo Testamento, o Senhor fez alianças de amor com seu povo, até fazer conosco a eterna Aliança que é Jesus, nascido de Maria. E Ele cumpriu até o fim a vontade do Pai: nossa redenção. 

sexta-feira, 27 de junho de 2014

Mateus 11, 25-30 Os pobres evangelizam.

* 25 Naquele tempo, Jesus disse: “Eu te louvo, Pai, Senhor do céu e da terra, porque escondeste essas coisas aos sábios e inteligentes, e as revelaste aos pequeninos. 26 Sim, Pai, porque assim foi do teu agrado. 27 Meu Pai entregou tudo a mim. Ninguém conhece o Filho, a não ser o Pai, e ninguém conhece o Pai, a não ser o Filho e aquele a quem o Filho quiser revelar.
28 Venham para mim todos vocês que estão cansados de carregar o peso do seu fardo, e eu lhes darei descanso. 29 Carreguem a minha carga e aprendam de mim, porque sou manso e humilde de coração, e vocês encontrarão descanso para suas vidas. 30 Porque a minha carga é suave e o meu fardo é leve.”
Comentário:
* 25-30: Com sua palavra e ação, Jesus revela a vontade do Pai, que é instaurar o Reino. Contudo, os sábios e inteligentes não são capazes de perceber a presença do Reino e sua justiça através de Jesus. Ao contrário, os desfavorecidos e os pobres é que conseguem penetrar o sentido dessa atividade de Jesus e continuá-la. Jesus veio tirar a carga pesada que os sábios e inteligentes haviam criado para o povo. Em troca, ele traz novo modo de viver na justiça e na misericórdia: doravante, os pobres serão evangelizados e partirão para evangelizar.
Deus nos fala 
Consagrar a vida para que a vida seja consagrada. Somos escolhidos de Deus, escolhidos em seu amor, pois dele nos vem a vida. Quem toma o jugo do amor liberta-se e é feliz.

quinta-feira, 26 de junho de 2014

Mateus 7, 21-29 A fé é uma prática.

* 21  Nem todo aquele que me dizSenhor, Senhor’, entrará no Reino do Céu. Só entrará aquele que põe em prática a vontade do meu Pai, que está no céu.
22 Naquele dia muitos me dirão: ‘Senhor, Senhor, não foi em teu nome que profetizamos? Não foi em teu nome que expulsamos demônios? E não foi em teu nome que fizemos tantos milagres?’ 23 Então, eu vou declarar a eles: Jamais conheci vocês. Afastem-se de mim, malfeitores!”
Passar para a ação -* 24  Portanto, quem ouve essas minhas palavras e as põe em prática, é como o homem prudente que construiu sua casa sobre a rocha. 25 Caiu a chuva, vieram as enxurradas, os ventos sopraram com força contra a casa, mas a casa não caiu, porque fora construída sobre a rocha.
26 Por outro lado, quem ouve essas minhas palavras e não as põe em prática, é como o homem sem juízo, que construiu sua casa sobre a areia. 27 Caiu a chuva, vieram as enxurradas, os ventos sopraram com força contra a casa, e a casa caiu, e a sua ruína foi completa!”
A autoridade de Jesus -* 28 Quando Jesus acabou de dizer essas palavras, as multidões ficaram admiradas com o seu ensinamento, 29 porque Jesus ensinava como alguém que tem autoridade, e não como os doutores da Lei.
Comentário:
* 21-23: Nem mesmo o ato de fé mais profundo da comunidade, que é o reconhecimento de Jesus como o Senhor, faz que alguém entre no Reino. Se o ato de fé pela palavra não for acompanhado de ações, é vazio e sem sentido. A expressão “naquele dia” indica o Juízo final e nos remete a Mt 25,31-46, onde são mostradas as ações que qualificam o autêntico reconhecimento de Jesus como Senhor.
* 24-27: Construir a casa sobre a rocha é viver e agir de acordo com a justiça do Reino apresentada no Sermão da Montanha. Construir a casa sobre a areia é ficar na teoria, sem passar para a prática.
* 28-29: A autoridade de Jesus não se baseia em tradições ou sistemas, e sim na sua própria pessoa. Ele vive e pratica o que ensina aos outros.
Deus nos fala
A Palavra do Senhor nos traz e nos mostra sua verdade. Sem a verdade divina ninguém é capaz de construir coisa alguma. É vivendo na sabedoria divina que encontramos a paz e a salvação.