* 1 No que diz respeito ao tempo e circunstâncias, não preciso escrever nada para vocês, irmãos. 2 Vocês já sabem que o dia do Senhor chegará como ladrão à noite. 3 Quando as pessoas disserem: “Estamos em paz e segurança”, então de repente a ruína cairá sobre elas, como dores do parto para a mulher grávida, e não conseguirão escapar.
As armas da vida -* 4 Mas vocês, irmãos, não vivem em trevas, de tal modo que esse dia possa surpreendê-los como um ladrão.
5 Porque todos vocês são filhos da luz e filhos do dia. Não somos da noite nem das trevas. 6 Portanto, não fiquemos dormindo como os outros. Estejamos acordados e sóbrios.
Comentário:
* 1-3: Saber com precisão a
data da parusia de Cristo é desejo muito humano, porém fadado à frustração.
Conforme a tradição cristã, só Deus Pai conhece o momento preciso: “Quanto a
esse dia e hora, ninguém sabe nada, nem os anjos do céu, nem o Filho. Somente o
Pai é quem sabe” (Mc 13,32). Aos
cristãos cabe esperar com espírito vigilante.
* 4-11: A luz é símbolo da
vida, enquanto as trevas são símbolo do mal e da morte. Para Paulo, o cristão é
aquele que acredita na vida e luta por ela, sem aceitar nenhum compromisso com
as estruturas que produzem a morte. A imagem militar do v. 8 sugere que o
testemunho cristão é verdadeiro combate com as armas da fé, do amor e da
esperança: a fé leva ao conhecimento da verdade e da justiça; o amor produz
novas relações entre os homens; a esperança abre o futuro para a liberdade e a
vida (cf. nota em Cl 1,3-8).
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